Palestinos eliminados pertenciam à Brigada dos Mártires Al-Aqsa, grupo classificado como terrorista por Israel, Estados Unidos, Canadá, União Europeia, Nova Zelândia e Japão.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 09/02/2022

 

Em uma operação realizada nesta terça-feira (8) a Unidade de Contraterrorismo da Polícia de Israel eliminou 3 terroristas palestinos em Nablus, uma cidade árabe na Judéia e Samaria. De acordo com o Shin Bet, serviço de inteligência doméstico israelense, os terroristas pertenciam a uma célula ligada à Brigada dos Mártires Al-Aqsa e havia realizado recentemente uma série de ataques a tiro contra soldados e civis israelenses.

Um quarto integrante da célula terrorista está desaparecido e as autoridades israelenses realizam buscas para prendê-lo.

A Brigada dos Mártires Al-Aqsa foi criada durante a Segunda Intifada como um braço do grupo Fatah, que controla a Autoridade Palestina. Mas, com o passar dos anos, o grupo sofreu uma série de desmembramentos e hoje é formado por diversas milícias armadas.

A Brigada dos Mártires Al-Aqsa é responsável por centenas de atentados terroristas e pela morte de dezenas de israelenses. Além disso o grupo é responsável ainda pela execução de palestinos que considera infiéis. Em 2002 por exemplo, terroristas da Brigada Al Aqsa executaram a palestina Ikhlas  Khouli de 35 anos e mãe de 7 filhos. Em outra ocasião, desta vez em 2003, membros do grupo assassinaram o irmão de Ghassam Shakaa, então prefeito de Nablus.

O grupo a qual pertenciam os terroristas mortos por Israel nesta terça-feira é responsável ainda por um ataque ao escritório da União Europeia em Gaza. Isto, em 30 de janeiro de 2006. O ataque foi motivado pela publicação de caricaturas do profeta Maomé pelo jornal dinamarquês Jyllands-Posten. Armados, os terroristas exigiam um pedido de desculpas da Dinamarca e Noruega.

A Brigada dos Mártires Al-Aqsa é considerada uma organização terrorista não apenas por Israel, mas também pelos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Japão e União Europeia.

Os terroristas mortos nesta terça-feira foram identificados como Ashraf al-Mublasat, Adham al-Mabrouk e Muhammad al-Dakhil. Com eles foram apreendidos duas metralhadoras automáticas M-16.

A Brigada dos Mártires Al Aqsa e a Jihad Islâmica Palestina prometeram vingar a morte dos terroristas.

Em um comunicado o Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, disse que não há tolerância com o terrorismo.

A Unidade de Contraterrorismo da Polícia, o Shin Bet e as Forças de Defesa de Israel provaram hoje, mais uma vez, que não há imunidade para terroristas. Aqueles que nos atacam serão atacados”, disse Bennett.