(Abed Rahim Khatib/Flash90)

Israel retirou-se unilateralmente da Faixa de Gaza em setembro de 2005, por decisão do então primeiro-ministro Ariel Sharon e após aprovação do projeto pelo Knesset.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 12/09/2023

 

O Hamas, a Jihad Islâmica Palestina e outros 10 grupos terroristas palestinos realizaram nesta terça-feira (12), um amplo exercício militar para marcar o aniversário de 18 anos da retirada de Israel da Faixa de Gaza. Esta é uma prática adotada há 4 anos, já virou um ritual anual e serve como uma ferramenta de relações públicas do terror palestino.

 

 

Através de um comunicado oficial o Hamas informou que os exercícios militares realizados nesta terça-feira são “uma mensagem de união, força e prova de prontidão” da “resistência” palestina. De acordo com líder do grupo terrorista, Ismail Haniyeh, esta é uma celebração da “derrota” de Israel na Faixa de Gaza.

Israel retirou-se civil e militarmente da Faixa de Gaza em setembro de 2005 através de um controverso gesto unilateral idealizado pelo então primeiro-ministro Ariel Sharon. Após a retirada das forças israelenses a Autoridade Palestina deveria governar a Faixa de Gaza, mas foi enxotada por um violento golpe militar perpetrado pelo grupo terrorista Hamas em junho de 2007. Este episódio, que matou 116 pessoas e deixou mais de 500 feridos ficou conhecido como a “Batalha de Gaza”.

Durante todo o dia desta terça-feira a mídia palestina transmitiu mensagens do terrorismo e em especial, do Comandante das Brigadas Izz al-Din al-Qassam do Hamas, Mohammad Deif. De seu esconderijo na Faixa de Gaza ele disse que “a luta armada é o único caminho para os palestinos”.

“Nós forçaremos a retirada de Israel da Judéia, Samaria e de todo o território palestino ocupado”, disse Mohammed Deif.