UNIDOS COM ISRAEL

Três árabes-israelenses são presos e acusados de envolvimento com o o Estado Islâmico

Terroristas do Estado Islâmico (arquivo) Foto: Dabiq

De acordo com o serviço de inteligência israelense “Shin Bet”, ao menos dois dos presos planejavam viajar para a África para unir-se ao grupo terrorista Estado Islâmico.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 15/08/2022

 

O Shin Bet, serviço de inteligência doméstico de Israel, anunciou no início desta semana a prisão de três cidadãos israelenses acusados de envolvimento com o grupo terrorista Estado Islâmico.

De acordo com um comunicado emitido pelo Shin Bet um dos presos é Muhammad al-Rafah’i’a de 30 anos de idade, que admitiu estar pronto para “lutar pelo Estado Islâmico em Israel” assim que fosse acionado. Morador de uma aldeia beduína ao leste da cidade de Beer Sheva, na região sul do país, ele praticava tiros e consumia materiais do Estado Islâmico através da internet.

Outras duas pessoas foram presas por envolvimento com o grupo terrorista Estado Islâmico. Aos 21 anos de idade e moradores da cidade árabe de Umm el-Fahm, na região norte de Israel, eles foram identificados como Mohammed Farouk Yousef Agbaria e Abd al-Mahdi Masoud Muhammad Jabarin.

De acordo com as autoridades israelenses Agbaria e Jabarin também consumiam material de cunha terrorista através da internet e estudavam por exemplo, práticas de decapitação e tiro. Eles estavam em contato com um terrorista da Al-Qaeda e preparavam-se para viajar para a Nigéria, onde se uniriam as fileiras do Estado Islâmico.

O conflito entre grupos terroristas islâmicos e o governo nigeriano em Abuja começou em 2009 e estende-se até hoje. Ele chamado de Insurgência Islâmica e de um lado luta uma coalizão de países árabes apoiados pelo ocidente e de outro grupos terroristas como o Boko Haram, Estado Islâmico e Ansaru.

“Eles estavam sendo monitorados de perto pelas forças de segurança por terem sido identificados como detentores de uma extrema ideologia salafista-jihadista”, diz o comunicado das autoridades israelenses.

O salafismo é um movimento islâmico sunita extremista e ultraconservador que defende a implementação da Xaria como legislação de Estado e a Jihad como ferramenta legítima contra seus inimigos, os “infiéis”.

“O Shin Bet continuará agindo, exercendo a autoridade que lhe foi conferida pela legislação israelense e adotando todos os métodos legais à sua disposição para lidar com fenômenos relacionados a ideologias islâmicas extremistas. Frustraremos ameaças à segurança de Israel e indiciaremos criminalmente, todos aqueles que estiverem envolvidos em atividades terroristas”, diz a nota emitida pelo serviço de inteligência doméstico de Israel.

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