Entrada do Tribunal Penal Internacional em Haia. Foto: Caption/Youtube Entrada do Tribunal Penal Internacional em Haia. Foto: Caption/Youtube

Acionada pela Autoridade Palestina, a procuradora internacional Fatou Bensouda pediu ao Tribunal Penal Internacional que criasse o Estado da Palestina delimitando seu território.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 07/02/2021

 

Fatou Bensouda. Foto: Caption/Youtube/ICC

Na última sexta-feira (6), o Tribunal Penal Internacional de Haia (TPI) ignorou o fato de que os palestinos rejeitaram a Resolução 181 das Nações Unidas e ao lado de diversas nações árabes, atacaram em 1948, o recém criado Estado de Israel. Isto, possuídos pela confiança de que venceriam os “invasores” judeus, os empurrariam ao mar e tomariam para si, a Terra de Israel. Acionado pela Procuradora-chefe do Tribunal Penal Internacional, Fatou Bensouda, o colégio de juízes da corte internacional de Haia votou por dar luz verde à uma investigação dos supostos crimes de guerra de Israel.

Acionada em 2015 pela Autoridade Palestina, que meses antes tornou-se signatária do Estatuto de Roma apesar de não ser um Estado, Fatou Bensouda deu início a uma análise inaugural dos supostos crimes de guerra cometidos por Israel desde junho de 2014. Em 2019, sem jurisdição, a procuradora pediu então ao Tribunal Penal Internacional que delimitasse o território do Estado da Palestina. Aquele que teria sido criado em 1948, não houvesse a liderança palestina e o mundo árabe rejeitado a resolução 181 das Nações Unidas e a criação do Estado de Israel.

Israel, assim como os Estados Unidos, não é signatário do Estatuto de Roma e por isso, o TPI não tem jurisdição ou poderes, para conduzir investigações no território israelense. Além disso, Israel, a única democracia do Oriente Médio, tem seu próprio sistema jurídico e poder judiciário sendo este último, o único órgão com poderes para deliberar sobre disputas ocorridas no território israelense.

Em busca de poder, a procuradora gambiana Fatou Bensouda afirmou em sua petição endereçada ao TPI que há indícios de que crimes de guerra tenham sido cometidos na Faixa de Gaza, Judéia, Samaria e até em Jerusalém, a capital do Estado de Israel. Aparentemente, segundo Bensouda, judeus cometem crimes de guerra ao caminharem ou viverem em sua própria terra e capital.

Programada para ser divulgada ainda no ano passado, a decisão do Tribunal Internacional de Haia foi delongada, possivelmente, à espera do resultado das eleições nos Estados Unidos e de uma administração mais próxima à pauta globalista.

Vale lembrar, que em junho do ano passado, o então Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto permitindo a imposição de sanções econômicas contra altos funcionários do Tribunal Penal Internacional de Haia. Isto, após este ameaçar abrir investigações contra as ações de soldados americanos que lutaram contra o talibã e Osama Bin Laden no Afeganistão ou contra países aliados dos Estados Unidos.

Na última sexta-feira (5), já com Donald Trump longe da Casa Branca e os democratas à frente do executivo e legislativo americano, o Tribunal Internacional de Haia anunciou sua decisão.

Por dois votos contra um, o TPI expandiu seus próprios poderes e afirmou ter jurisdição sobre os territórios da Faixa de Gaza, Judeia, Samaria e Jerusalém Oriental. Assim, criou de facto o Estado da Palestina, que não existe em qualquer outro lugar do mundo a não ser, nas instalações desta corte extremamente ativista, politizada e oportunista.

Agora, Fatou Bensouda terá de decidir, meses antes de deixar o cargo que ocupa há nove quase nove anos, se irá determinar a abertura de uma investigação contra Israel por supostos crimes de guerra.

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