Túnel terrorista em Gaza (Khaled Omar/propaimages) (Khaled Omar/propaimages)
A terrorist emerges from a tunnel. (Khaled Omar/propaimages)

Rede de túneis subterrâneos usada por grupos terroristas da Faixa de Gaza é considerada uma das mais importantes armas do Hamas.


Por Unidos com Israel

Tel Aviv, 06/12/2021

 

Um terrorista do Hamas morreu soterrado nesta segunda-feira (6) quando um túnel subterrâneo colapsou na região metropolitana da cidade de Gaza. Identificado como Hani Sami Salah o terrorista era membro das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, braço armado do Hamas. Ele tinha 26 anos e morava no bairro de Al-Tufah em Gaza.

O incidente que matou o terrorista Hani Sami Salah aconteceu dias após a emissão de um alerta pelo Porta-voz das Forças de Defesa de Israel para o idioma árabe, Avichai Adraee. Em um comunicado, Adraee pediu que os moradores da Faixa de Gaza se distanciassem ao máximo possível da rede de túneis do Hamas por perigo de colapso. Segundo ele, no mês passado, ao menos três túneis subterrâneos vieram abaixo.

Agora, com o início do inverno e início da época de chuvas em Israel, o perigo de desabamentos é ainda maior.

“Este incidente é mais um exemplo, mas não o único, do uso absurdo de áreas civis pelo Hamas. A qualquer momento a terra da Faixa de Gaza sob os pés de seus moradores pode começar a tremer”, disse o porta-voz do IDF.

Em maio deste ano, durante um de seus alucinados discursos, o líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yehya Sinwar, ameaçou Israel e disse que o grupo terrorista possuía uma rede de túneis com mais de 500km de extensão. Parece loucura e uma tentativa de construir uma imagem vitoriosa a ser vendida para a população sob seu domínio, mas se isto for verdade, a rede de túneis do Hamas seria mais extensa do que o metrô de Londres.

Também este ano, o Hamas impediu o acesso de fiscais da ONU a uma escola sob a qual foi construído um túnel que colapsou durante o último conflito entre o grupo terrorista e Israel. Quando a ONU admitiu que havia encontrado um túnel sob a escola, um de seus principais diretores na Faixa de Gaza, Matthias Schmale, foi ameaçado e teve de deixar a região buscando abrigo em Israel.