Protestos no Líbano após a explosão no porto de Beirute (Caption/Youtube) Protestos no Líbano após a explosão no porto de Beirute (Caption/Youtube)

No Líbano, após a explosão que destruiu Beirute, manifestantes confirmaram o que o mundo não quer enxergar, o Hezbollah é uma organização terrorista.


Unidos com Israel

Tel Aviv, 09/08/2020

 

Neste final de semana, após a explosão que arrasou a cidade de Beirute, matou mais de 150 pessoas e deixou cerca de 5.000 feridos, milhares de libaneses foram às ruas para manifestar contra o governo do país. Durante os atos os manifestantes gritaram palavras de ordem também contra a organização terrorista Hezbollah, grupo que parte da mídia ainda insiste em chamar apenas de “radical”.

“Terroristas, terroristas, o Hezbollah é terrorista”, gritavam os manifestantes em uma desesperada tentativa de se libertar daquilo que parte do mundo insiste em classificar como uma “legítima organização de resistência a Israel”.

 

 

Além de classificar, em alto e bom sol, os integrantes do Hezbollah como terroristas, os manifestantes que foram às rua da capital libanesa neste final de semana simularam o enformamento de Hassan Nasrallah, líder do grupo xiita que defende a destruição do Estado de Israel.

 

Criado em 1982, o grupo terrorista Hezbollah é hoje um dos principais agentes da política libanesa e o único grupo que não renunciou às armas após a Guerra Civil do Líbano, conflito que começou em 1975 e terminou em 1990. Com o auxílio e financiamento do Irã e do ditador Sírio Bashar Al-Assad, o exército de terroristas do Hezbollah controla a região sul do Líbano e Hassan Nasrallah, líder do grupo, é um dos apoiadores do atual presidente Michel Aoun.