A política externa do Brasil por muitos anos o posicionou como adversário de Israel em votações no Comissão de Direitos Humanos da ONU. Na semana passada, em virtude do posicionamento do atual governo, o Brasil votou contra duas resoluções que atentam contra o Estado de Israel.

A primeira resolução, protocolada pelo Paquistão em nome da Organização de Cooperação Islâmica, visa condenar Israel por supostos e sistemáticos crimes cometidos contra habitantes sírios da região do Golã.

As colinas do Golan, como são conhecidas, foram conquistadas por Israel em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias. Com Israel de um lado e Egito, Síria, Jordânia e Iraque de outro, a guerra terminou com um armistício. Milagrosamente, depois de apenas 6 dias, Israel venceu e destruiu completamente as forças aéreas egípcias e jordanianas. Israel anexou o território do Golan em 1981. Na semana passada o presidente americano Donald Trump disse que chegou a hora de o mundo reconhecer o Golan como território israelense.

Iraque, China, Cuba, Afeganistão e outros votaram a favor da resolução. Austrália, Áustria, Espanha, Reino Unido, Brasil e outros votaram contra a resolução.

A segunda resolução, também protocolada pelo Paquistão visa punir Israel por supostos crimes contra os Direitos Humanos que teriam ocorrido na Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental em função da Operação Barreira de Proteção em 2014.  Essa operação teve início depois do sequestro e brutal assassinato de 3 adolescentes israelenses por terroristas palestinos e da incessante bateria de foguetes lançados diariamente contra a população civil de Israel. Vale lembrar, que na semana antes da operação entre 15 e 40 mísseis foram lançados todos os dias pela organização terrorista Hamas contra alvos civis israelenses. O estopim para o início da operação foi o dia 7 de julho, quando o Hamas e outros grupos terroristas, dispararam 135 mísseis contra a população israelense.

Qatar, Egito, Iraque, China, Cuba, Afeganistão e outros votaram a favor da resolução. Austrália, Áustria, Hungria, República Tcheca, Brasil e outros votaram contra a resolução.

 Tweet Dep. Eduardo Bolsonaro

Depois da votação o Deputado Federal e filho do Presidente Jair Bolsonaro publicou uma mensagem de apoio a Israel em sua conta no Twitter.  “Parabéns ao Brasil que depois de muito tempo voto a favor de Israel, que ontem enfrentou na comissão de direitos humanos da ONU uma tentativa de punição por ter reagido a ataques terroristas. Brasil votou junto com Israel, Austrália, EUA, Áustria, Hungria, dentro outros.”, escreveu Eduardo Bolsonaro.

O Ministro da Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, também utilizou sua conta no Twitter para defender Israel e sinalizar essa guinada na posição diplomática brasileira.

Tweet Min. Ernesto Araújo

O chanceler brasileiro escreveu: “Apoiar o tratamento discriminatório contra Israel na ONU era uma tradição da política externa brasileira dos últimos tempos. Estamos rompendo com essa tradição injúria e injusta, assim como estamos rompendo com a tradição do antiamericanismo, do terceiromundismo, e tantas outras.”

Estes são os primeiros passos de uma promissora aliança entre estas duas grandes nações. Em poucos dias o Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, visitará Israel e esse vínculo tende apenas a estreitar-se.

Do You Love Israel? Make a Donation - Show Your Support!

Donate to vital charities that help protect Israeli citizens and inspire millions around the world to support Israel too!

Now more than ever, Israel needs your help to fight and win the war -- including on the battlefield of public opinion.

Antisemitism, anti-Israel bias and boycotts are out of control. Israel's enemies are inciting terror and violence against innocent Israelis and Jews around the world. Help us fight back!

STAND WTH ISRAEL - MAKE A DONATION TODAY!

Donate to Israel