Netanyahu, Reuven Rivlin e Benny Gantz (GPO/Haim Zach) Netanyahu, Reuven Rivlin e Benny Gantz (GPO/Haim Zach)

Em Israel novo governo de Gantz e Netanyahu será o mais caro da história e terá 36 ministros.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Beit Shemesh, 17/05/20

 

Na tarde deste domingo, 17 de maio de 2020, será diplomado em Jerusalém o novo governo de Israel, o trigésimo-quinto da história do país. Em meio a crise do coronavírus, o “governo de emergência e união nacional”, como vem sendo chamado, será formado por 8 partidos e terá 36 ministros.

O governo será encabeçado pelo Premier Benjamin Netanyahu e por Benny Gantz, que dentro de poucas horas assumirá o cargo de Ministro da Defesa e Primeiro-ministro Substituto. Netanyahu e Gantz são os líderes dos partidos Likud e Azul e Branco, consequentemente. Juntos eles ocupam 51 das 120 cadeiras do Knesset, o parlamento de Israel.

Além do Likud e do Kachol Lavan (Azul e Branco), outros 5 partidos farão parte do novo governo. São eles: Derech Eretz, Shaas, Yahadut HaTorá e Habat Hayeudi, Avodá e Guesher. A coalizão liderada por Betanyahu e Gantz ocupa 72 das 120 cadeiras do Knesset.

O partido de direita Yemina, liderado pelo atual Ministro da Defesa de Israel Naftali Bennett, foi jogado para escanteio e ficou de fora do governo de Netanyahu. Isto, de acordo com o próprio partido, devido a  divergências ideológicas em relação a soberania israelense e a anexação da região da Judéia e Samária. Segundo o Likud, partido de Netanyahu, devido ao fato de Bennett não ter sido convidado para ocupar o cargo de Ministro da Saúde.

Também ficarão de fora do “governo de emergência e união nacional”, os partidos Yesh Atid, Telem, Israel Beiteinu, Meretz e a coligação de partidos árabes.  Yair Lapid, o líder do partido Yesh Atid e ferrenho adversário de Netanyahu, deverá ocupar o cargo de líder da oposição.

 

Novo governo de Israel terá 36 ministérios e já é alvo de crítica

 

Em tempos de crise econômica e em meio a pandemia do coronavírus, o “governo de emergêrcia e união nacional” que nasce hoje em Israel, já é alvo de uma série de críticas relacionadas ao tamanho da máquina pública e o seu impacto aos cofres públicos.

Para acomodar os partidos, seus políticos e egos, o novo governo israelense de Gantz e Netanyahu criou 14 novos ministérios. Ao total serão 36 ministros e 16 vice-ministros que terão acesso a uma vasta gama de privilégios e cargos públicos.

Além do imenso número de ministérios, o acordo firmado entre o Likud e o partido Azul e Branco prevê, graças a batalha de egos, a criação de uma inédita residência oficial que abrigará em Jerusalém o gabinete do novo vice-Premier israelense. Lá poderão ser tiradas as fotos com líderes internacionais, políticos e celebridades que estamparão além de metade das capas de jornais, os posts das diversas redes sociais.

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