Israel: estudo comprova a eficácia da vacina da Pfizer contra o coronavírus

“Há razão para otimismo”, disse a Dra. Gili Regev-Yohai, pesquisadora do hospital Sheba Medical Center.

Por David Aghiarian, United With Israel

Tel Aviv, 18/01/2021

Um estudo que vem sendo realizado por médicos e pesquisadores do hospital israelense Sheba Medical Center comprova, pelo menos neste primeiro estágio das pesquisas, a eficácia da vacina desenvolvida pelas empresas Pfizer e BioNTech contra o coronavírus.

“Há razão para otimismo. Os resultados da pesquisa condizem com os testes realizados pela empresa Pfizer, até além do esperado”, disse a Dra. Gili Regev-Yohai, pesquisadora do hospital Sheba Medical Center e coordenadora da Unidade de Infectologia da instituição. Vale lembrar, que a vacina da Pfizer tem uma eficácia de 95%. Isto, segundo estudos realizados pela própria empresa.

Referência na área da medicina e na lista dos 10 melhores hospitais do mundo, o Sheba Medical Center vem testando os efeitos do medicamento desenvolvido pela Pfizer desde o início da campanha israelense de vacinação contra o coronavírus. De acordo com os resultados divulgados hoje, 100 dos 102 pacientes que participaram do estudo apresentaram anticorpos capazes de combater o coronavírus quando vacinados com a segunda dose do medicamento.

“Os 102 exames sorológicos analisados até o momento indicam que uma semana após a administração da segunda dose da vacina há um salto entre 6 e 20 vezes maior na quantidade de anticorpos encontrados entre os vacinados”, diz uma nota divulgada pela instituição.

Ainda de acordo com os pesquisadores, o volume de anticorpos encontrados no organismo daqueles israelenses já vacinados com a segunda dose do medicamento da Pfizer, é “maior do que a quantidade encontrada em pessoas que apresentaram quadros graves de covid-19 e se curaram”.

A pesquisa feita pelo Sheba Medical Center vem analisando os resultados dos testes sorológicos de seus funcionários que concordaram em participar do estudo após escolherem tomar a vacina. Até agora, 7.106 funcionários da instituição (80% do quadro de funcionários) já receberam a primeira dose do medicamento. Destes, 4.484 já foram vacinados também com a segunda dose do medicamento desenvolvido pelas empresas Pfizer e BioNTech.

“Eu estou muito emocionada com estes resultados iniciais. Isto quer dizer que a vacina funciona muito bem”, disse a especialista em infectologia.

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