Antissemitismo: Universidade de Brasília irá se aliar ao BDS? (Screenshot/Youtube) Antissemitismo: Universidade de Brasília irá se aliar ao BDS? (Screenshot/Youtube)

Associação dos Docentes da Universidade de Brasília alia-se ao BDS e se posiciona “frontalmente contrária a qualquer cooperação com o Estado de apartheid de Israel”. E agora, o que fará a reitora?


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 01/04/2021

 

Na contramão dos processos de paz que vêm reformulando o cenário geopolítico do Oriente Médio, a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (Adunb) aliou-se ao movimento antissemita BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) e vetou “qualquer cooperação com o Estado de apartheid de Israel”. Isto, como publicou o jornalista Cláudio Humberto, colunista e editor-chefe do jornal “Diário do Poder”.

Criado em 2005, o movimento antissemita palestino BDS – Boicote, Desinvestimento e Sanções, esconde-se sob o manto dos “Direitos Humanos” para promover o boicote intelectual, tecnológico, cultural e comercial ao Estado de Israel e àqueles que aqui vivem. Isto, à nível internacional. Protegido pela “causa palestina”, o BDS lentamente caminha em direção ao seu real objetivo, a destruição de Israel.

Condenado em função de seu claro viés antissemita por países como a Alemanha, Áustria, República Tcheca, Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Espanha, Holanda, França e Canadá, o movimento BDS foi abraçado pela Associação dos Docentes da Universidade de Brasília.

Segundo nota divulgada pela Adunb, a reitoria da universidade havia sido procurada no início deste ano pelo então Embaixador do Estado de Israel no Brasil, Yossi Shelley. Este, propôs à instituição de ensino superior, oportunidades de cooperação entre a mesma e empresas israelenses.

Após a divulgação da proposta, por meio da página do Facebook da reitora da UnB, um grupo de professores e alunos se opôs veementemente à parceria. Em sua carta-manifesto, ainda segundo a nota divulgada, este grupo apelou à reitora pela “rejeição de tal colaboração com base em dados documentados que evidenciam o caráter racista e expansionista de Israel e do regime de apartheid que o caracteriza”.

Mas os ataques a Israel não pararam por aí, em meio à pandemia a Adunb julgou ser necessária a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária que votou no último dia 22.03.2021, pela condenação de qualquer cooperação com o Estado de Apartheid de Israel”.

“A Associação dos Docentes da UnB (Adunb) alia-se a essas demandas e se coloca frontalmente contrária a qualquer cooperação com o Estado de apartheid de Israel, o que afrontaria princípios fundamentais, como direitos humanos, e convenções internacionais. Assim, reitera a reivindicação de que a Reitora mantenha a UnB como espaço livre de apartheid”, diz por fim a nota apelidada de “Moção contrária a qualquer cooperação da Unb com o Estado de Apartheid de Israel”.

E agora, o que fará a reitora Márcia Abrahão Moura? Irá ela aliar a instituição que coordena ao antissemitismo ou abraçará a possibilidade de parcerias com empresas e instituições de ponta da única democracia do Oriente Médio?