Artigo publicado em jornal ligado ao regime dos aiatolás traz mapa de Israel coberto de alvos que poderiam ser atacados por Teerã.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 15/12/2021
Aproximadamente três semanas após a promessa de “destruir Israel e o sionismo” feita pelo Porta-voz das Forças Armadas do Irã, General-brigadeiro Abolfazl Shekarchi, o regime dos aiatolás foi adiante e usou um de seus jornais para fazer novas ameaças ao Estado Judeu. Nessa quarta-feira (15), a capa do jornal Tehran Times, trazia a manchete “Apenas um passo errado” e um mapa de Israel coberto de pontos vermelhos, simbolizando alvos que poderiam ser bombardeados por Teerã no caso de uma ação militar israelense contra o programa nuclear iraniano.
“A intensificação das ameaças militares israelenses contra o Irã parece sugerir que o regime sionista se esqueceu de que o Irã é mais do que capaz de atacá-los de qualquer lugar”, diz o artigo, acrescentando que “o regime ilegítimo de Israel não precisa ser lembrado das capacidades de defesa do Irã”.
The Islamic regime in Iran threatens to bomb Israel on the front page of ‘Tehran Times’.
Their greatest ambition is to level Israel to the ground – killing our Jewish, Muslim and Christian civilians. pic.twitter.com/4k7eRME75p
— Hananya Naftali (@HananyaNaftali) December 15, 2021
O artigo de capa do Tehran Times traz ainda uma famosa promessa do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, que em 2013 prometeu “destruir Tel Aviv e Haifa” se Israel cometesse um erro.
Apesar de ser uma ameaça a Israel o mapa que estampa a capa do Tehran Times traz como alvos na mira do Irã algumas cidades sob o controle da Autoridade Palestina. Além disso, parte do território do Líbano também tem pontos vermelhos simbolizando possíveis alvos do regime dos aiatolás. Esta gafe, transformou aquilo que deveria ser um ataque, em meio a uma guerra psicológica, em uma grande piada.
“Se a capacidade de ataque de vocês for igual a experiência em definir alvos…. nós podemos ficar tranquilos”, tuitou o jornalista israelense Yosi Yehoshua, comentarista para assuntos militares do jornal Yediot Ahronot, um dos mais importantes de Israel.
A mais nova ameaça do Irã a Jerusalém foi feita em um momento de tensão no Oriente Médio e dias após a visita do Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, a Washington. Lá, ele notificou o Secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, de que instruiu o IDF a se preparar para um possível ataque ao Irã.
Também esta semana, o Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, se reuniu em Abu Dhabi com o Príncipe Herdeiro dos Emirados Árabes, Sheikh Mohammed bin Zayed, para discutir a ameaça de um Irã com capacidade bélica nuclear. O regime dos aiatolás não é visto como uma ameaça apenas por Jerusalém, mas também por outros países do Oriente Médio como os Emirados Árabes Unidos, Bahrein e o Egito.
A retomada das negociações internacionais acerca do projeto Amad também é um dos motivos que levou Teerã a fazer novas ameaças a Israel, que se opõe veementemente ao levantamento das sanções impostas pelos Estados Unidos ao regime dos aiatolás.
Na semana passada foram retomadas em Viena, na Áustria, as negociações acerca do acordo nuclear firmado em 2015 entre os principais potenciais mundiais e o Irã. Chamado de Plano de Ação Conjunta Global, ou apenas JCPOA na sigla em inglês, o acordo foi arquitetado pelo ex-presidente americano Barack Obama e endossado pelo Reino Unido, Inglaterra, França, Rússia e China.
Sob o comando de Donald Trump, os Estados Unidos abandonaram o JCPOA em maio de 2018. À época, Trump se aproximou de Israel e concordou com a posição de Jerusalém de que o plano não é capaz de impedir que Teerã obtivesse armas nucleares. Ele ainda impôs severas sanções econômicas contra o Irã e altos funcionários do regime dos aiatolás.
Agora, sob o comando de Joe Biden, os Estados Unidos tentam “salvar” o acordo nuclear.
Esta é a oitava rodada de negociações e a paciência da comunidade internacional com Teerã parece estar chegando ao fim. Neste sábado, a Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse que o “tempo está se esgotando” para que um novo acordo seja alcançado.
Além de Baerbock, a Ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, disse na semana passada que “esta é a última oportunidade do Irã”.
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