Jornalista da Al-Jazeera morta em Jenin é enterrada às pressas por homens armados (Screenshot) Jornalista da Al-Jazeera morta em Jenin é enterrada às pressas por homens armados (Screenshot)

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Homens encapuzados e fortemente armados aparecem lado a lado de jornalistas, identificados por coletes à prova de balas próprios para o exercício da atividade jornalística em zonas de conflito.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 11/05/2022

 

A jornalista Shireen Abu Akleh (51) da rede Al-Jazeera, morta na manhã desta quarta-feira (11) durante um confronto entre soldados israelenses e terroristas palestinos, será enterrada na manhã desta quinta-feira (12) na cidade de Ramallah. Isto, às pressas e sem que a Autoridade Palestina concorde com a abertura de um inquérito conjunto a Israel para apurar de onde partiu o tiro que a matou.

Após a morte de Shireen Abu Akleh, vítima de uma bala perdida, autoridades palestinas e grande parte da mídia internacional imediatamente e sem qualquer prova, acusaram Israel pelo “assassinato” da jornalista. Jerusalém por sua vez, pediu e defende a abertura de uma investigação post mortem capaz de identificar se o autor do disparo foi um soldado israelense ou um terrorista palestino.

Em nota, o Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, reiterou o pedido de abertura de uma investigação post mortem e disse que até aqui, a Autoridade Palestina nega-se a cooperar.

“Israel convidou os palestinos a conduzirem uma análise e inquérito patológico conjunto, que seria baseado em toda a documentação e provas coletadas a fim de se chegar à verdade. Até agora os palestinos negaram-se a aceitar esta oferta”, disse Bennett.

Em vídeos que circulam nas redes sociais o corpo de Shareen Abu Akleh pode ser visto sendo carregado pelas ruas da cidade de Jenin por terroristas encapuzados e fortemente armados. Estes acompanhados de perto por jornalistas, identificados por coletes a prova de balas próprios para o uso da imprensa.

 

 

Em tuite, reporter da Al-Jazeera chama Shareen Abu Akleh de símbola da resistência e fala em “agressão israelense”.

 

Chama a atenção a grande proximidade entre os terroristas e os agentes de mídia, que caminhavam lado a lado em harmonia, carregavam o corpo da jornalista da Al-Jazeera e gritavam palavras de ordem como “Allahu Akbar”, características de uma cerimônia muçulmana.

Esta proximidade, que salta aos olhos, pode explicar o motivo da falta de disposição da Autoridade Palestina em realizar uma genuína investigação post mortem, como proposta por Israel. A trágica morte da jornalista Shareen Abu Akleh já serviu ao propósito e a agenda dos grupos palestinos que conseguiram mundo afora, emplacar junto à mídia a versão de que ela foi assassinada por soldados israelenses. Agora, a verdade, seja ela qual for, já não é relevante.

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