Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, diz que palestinos se negam a cooperar com o inquérito que desvendaria a morte da jornalista Shireen Abu Akleh.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 11/05/2022
Após ser acusado pela morte da jornalista Shireen Abu Akleh o governo israelense defendeu a abertura de um inquérito conjunto aos palestinos para apurar de onde partiu o disparo que a matou.
“Nós oferecemos aos palestinos que fosse instaurado um inquérito patológico conjunto para apurar a triste morte da jornalista Shireen Abu Akleh. Jornalistas devem ser protegidos em zonas de conflito e temos o dever de chegar à verdade”, disse o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid.
Correspondente da rede Al-Jazeera, a jornalista Shireen Abu Akleh morreu na manhã desta quarta-feira (11) na cidade de Jenin enquanto cobria o confronto entre soldados israelenses e terroristas palestinos. Ela foi atingida na cabeça por uma bala perdida.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o corpo da jornalista sendo carregado por homens fortemente armados e encapuzados, que caminham ao lado supostos agentes midiáticos. Estes,
identificados por coletes à prova de balas próprios para o exercício de atividade jornalística em zonas de conflito.
Well, that didn’t take long. Al Jazeera journalist Shireen Abu Akleh was killed barely an hour ago, and her funeral is already taking place place. No doubt the Palestinians seeking to erase any evidence! Note also press walking side by side with gun-wielding terrorists. pic.twitter.com/G2ZfBZLWVY
— Arsen Ostrovsky (@Ostrov_A) May 11, 2022
The symbolism is overwhelming. Shireen Abu Akleh, the brave Palestinain journalist, who spent decades reporting on Israeli aggression, was killed in Jenin – a symbol of Palestinian resistance ag Israeli occupation. Those she reported on say farewell. pic.twitter.com/AMzdOOHxWI
— Arwa Ibrahim (@arwaib) May 11, 2022
Além de Yair Lapid, o Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, também se pronunciou sobre a morte da jornalista Shireen Abu Akleh. Segundo ele, o tiro que a matou parece ter sido disparo por terroristas.
“De acordo com as informações coletadas parece que terroristas palestinos, que atiravam indiscriminadamente naqueles instantes, foram os responsáveis pela morte infortuna da jornalista”, disse o premier israelense.
Bennett reiterou ainda o pedido de abertura de um inquérito para apurar a morte de Abu Akleh e disse que até agora os palestinos se recusam a cooperar.
“Israel convidou os palestinos a conduzirem uma análise e inquérito patológico conjunto, que seria baseado em toda a documentação e provas coletadas a fim de se chegar à verdade. Até agora os palestinos negaram-se a aceitar esta oferta”, disse Bennett.
Responsável pela operação da manhã desta quarta-feira na cidade árabe de Jenin o Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, também falou sobre a morte da jornalista Shireen Abu Akleh. Segundo ele, todo o material coletado durante a investigação que já está sendo realizada pelo IDF será compartilhado de forma transparente com os Estados Unidos, Autoridade Palestina e outros governos e órgãos internacionais.
“De acordo com a fase inicial de investigações conduzidas pelas Forças de Defesa de Israel não houve disparos de soldados israelenses em direção a jornalista Shireen Abu Akleh, mas continuaremos a apurar os fatos a fundo. Por outro lado, vimos vídeos gravados no local que mostram terroristas palestinos disparando de forma massiva e indiscriminada. Talvez eles a tenham baleado”, disse Gantz.
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