“Aqueles que cometeram estes covardes ataques têm a mesma mentalidade que os assassinos dos campos de concentração”, disse Bodo Ramelow, Governador do Estado de Turíngia, na Alemanha.
Por Unidos com Israel
Tel Aviv, 27/07/2022
O memorial às vítimas do campo de concentração nazista de Buchenwald, no leste da Alemanha, foi vandalizado duas vezes na semana passada.
Buchenwald foi um Campo de Concentração construído próximo à cidade de Weimar, no estado alemão de Turíngia. Localizado em uma região de floresta ele foi aberto em 1937 e ficou em operação até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Entre judeus, ciganos, testemunhas de Jeová, homossexuais e presos políticos, aproximadamente 250.000 pessoas passaram pelo campo de concentração nazista de Buchenwald e cerca de 56.000 delas foram assassinadas.
Buchenwald foi libertado pelo exército americano em abril de 1945.
Os ataques da semana passada ao Memorial de Buchenwald incluíram a derrubada criminosa de diversas árvores plantadas em homenagem às vítimas do nazismo como parte do projeto “1000 faias-europeias”.
As faias-europeias são uma árvore da mesma família do carvalho. Em alemão, Buchenwald quer dizer floresta de faias.
Criado em 1999 pela organização Lebenshilfe-Werk Weimar o projeto “1000 faias-europeias” plantou diversas árvores em memória àqueles que perderas suas vidas para a intolerância e o ódio no campo de concentração nazista de Buchenwald. A iniciativa, arborizou por exemplo a trilha percorrida pelos prisioneiros durante as “Marchas da Morte”.
O político alemão e Governador do Estado da Turíngia, Bodo Ramelow, disse que os ataques ao memorial de Buchenwald precisam de uma “resposta decisiva”.
“Aqueles que cometeram estes covardes ataques têm a mesma mentalidade que os assassinos dos campos de concentração”, disse Bodo Ramelow, que prometeu plantar duas árvores para cada uma derrubada.