Mahmud Abbas, Presidente da Autoridade Palestina . (Flash90) Flash90
Palestinian President Mahmud Abbas. (Flash90)

Ataques à memória do Holocausto feitos em Berlim por Mahmoud Abbas levaram a polícia alemã a abrir um inquérito contra o líder palestino.

 


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 21/08/2022

 

A polícia da Alemanha abriu uma investigação preliminar contra o Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em face de suas declarações sobre o Holocausto feitas na semana passada em Berlim. De acordo com uma nota enviada pela polícia ao jornal alemão Bild, o líder palestino está sendo investigado por incitamento ao ódio.

Na última terça-feira (16) Mahmoud Abbas chocou a comunidade internacional ao mostrar ao mundo sua verdadeira face. Ao lado do chanceler Olaf Scholz e em pleno solo alemão, ele relativizou o Holocausto, atacou a memória dos 6 milhões de judeus assassinados pelo nazismo e usou este vil episódio da história como justificativa para os atos de terrorismo cometidos pela Organização para a Libertação da Palestina.

Na Alemanha, ataques à memória do Holocausto são considerados crimes e o tema é visto pela sociedade alemã com extrema sensibilidade e rigor.

“Se quisermos olhar para o passado, de 1947 até hoje, Israel cometeu 50 massacres em 50 aldeias palestinas. Cinquenta massacres, 50 Holocaustos”, disse Abbas ao responder a uma jornalista e negar-se a pedir desculpas pelo atentado terrorista às Olimpíadas de Munique. Naquela ocasião, em 1972, membros da organização hoje presidida pelo líder palestino sequestraram e assassinaram 11 integrantes da delegação israelense, além de um policial alemão.

Após as declarações feitas por Mahmoud Abbas o chanceler alemão Olaf Scholz, encerrou a coletiva de imprensa e deixou a sala com cara de poucos amigos. Mais tarde, ele disse haver ficado “enojado”.

“Estou enojado pela ultrajante declaração do presidente palestino Mahmoud Abbas. Para nós, alemães em especial, são intoleráveis e inaceitáveis quaisquer formas de relativização do Holocausto. Eu condeno qualquer forma de negacionismo das atrocidades do Holocausto”, tuitou Scholz.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, apesar da investigação, as chances de que Mahmoud Abbas seja indiciado são inexistentes. Isto, porque como representante Autoridade Palestina em visita oficial a Alemanha ele goza de imunidade diplomática.

Mas apesar de meramente simbólica, a abertura de uma investigação criminal contra Mahmoud Abbas representa um golpe à imagem do líder palestino, de sua organização e uma reparação ao discurso de ódio por ele promovido e defendido.

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