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Na tarde desta quinta-feira (26), o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina haviam ameaçado atacar Israel em resposta a uma grande operação contraterrorismo na cidade de Jenin.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Jerusalém, 27/01/2023
Horas após prometer vingança e fazer ameaças a Israel o terror palestino lançou um ataque com foguetes a região sul do país. Mais cedo, uma grande operação contraterrorismo das forças de segurança e defesa israelenses deixaram 9 palestinos mortos na cidade de Jenin, entre eles 8 terroristas, a maioria membros da Jihad Islâmica Palestina.
Uma senhora palestina de 61 anos também morreu durante a troca de tiros entre soldados israelenses e terroristas na cidade de Jenin. Ao que tudo indica, vítima de uma bala perdida.
Os ataques com foguetes a Israel começaram logo no início da madrugada desta sexta-feira (27). Por volta das 0h, as sirenes de emergência que alerta a população israelense sobre ataques aéreos ao país foram acionadas na cidade de Askelon, ou Ascalão, e nos kibutzim Zikim e Karmia.
Já em alerta, após os acontecimentos desta quinta-feira, as Forças de Defesa de Israel confirmaram que uma bateria de foguetes havia sido lançada contra o país. Dois deles, foram interceptados sobre a cidade de Ashkelon pelo sistema de defesa antiaéreo israelense Domo de Ferro.
Em resposta aos foguetes a Força Aérea de Israel bombardeou na Faixa de Gaza, posições militares do grupo terrorista Hamas.
“Caças de combate bombardearam nesta sexta-feira, uma instalação subterrânea do Hamas usada para fabricação de foguetes e localizada em Maghazi, na região central da Faixa de Gaza”, diz um comunicado emitido pelo Porta-voz do IDF.
Ainda na noite desta quinta-feira, após condenar Israel pelo que chamou de “massacre de Jenin, o Presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas, ordenou a interrupção da intercomunicação militar entre as Forças de Defesa de Israel e àquelas sob seu comando.
“A coordenação de segurança com o governo de ocupação de Israel não existe mais, com efeito imediato”, disse Rabil Abu Rudaineh, porta-voz da presidência da Autoridade Palestina.
Megaoperação em Jenin
Na manhã desta quinta-feira (26), foi deflagrada uma operação de grande escala das forças de defesa e segurança de Israel que visava prender os integrantes de uma célula terrorista da Jihad Islâmica Palestina. O grupo, foi classificado como uma “bomba relógio” e planejava “uma série de iminentes atentados com alvos israelenses”. Isto, de acordo com um alto comandante do IDF.
Ao chegar ao esconderijo dos terroristas e cercá-lo, os soldados do IDF e policiais da unidade especial contraterrorismo foram recebidos a tiros e responderam aos disparos. Houve uma intensa troca de tiros e 4 terroristas morreram em confronto com as forças israelenses.
Um dos suspeitos foi preso ao entrega-se às autoridades.
Enquanto isso, os diversos grupos terroristas que encontraram em Jenin um refúgio, devido à crise de legitimidade da Autoridade Palestina, fizeram soar sirenes pela cidade. Estas, alertavam os terroristas para que saíssem às ruas armados e confrontassem as forças do IDF e da Polícia de Israel.
Em diversas partes de Jenin foram registrados confrontos entre terroristas armados e soldados israelenses. Outros 4 terroristas foram mortos e uma mulher de 61 anos, infelizmente, morreu. Ao que tudo indica, vítima de uma bala perdida.
De acordo com as autoridades de saúde palestinas outras 20 pessoas teriam ficado feridas, mas não se sabe sua identidade e se pertencem ou não, a qualquer um dos diversos grupos terroristas presentes na cidade abandonada pela Autoridade Palestina.
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