A mezuzá do túnel terrorista (David Aghiarian, UWI) A mezuzá do túnel terrorista (David Aghiarian, UWI)

Hoje comemoramos Yom Hazikaron, Dia em Memória dos 23.928 soldados caídos das Forças de Defesa de Israel e vítimas do terrorismo e prestamos uma homenagem a estes heróis.

 

Desde sua fundação, há 73 anos, Israel teve de enfrentar diversas guerras e seus cidadãos vivem todos os dias, 24h ao dia, sob a ameaça do terrorismo. Por aqui não há ninguém imune ao terror e todos conhecemos alguém que teve sua vida ceifada pelo ódio.

Hoje, quarta-feira, 4 de Yiar de 5781, Yom Hazikaron, Israel se dedica à memória de todos aqueles que entregaram suas vidas pelo país ou que a perderam para o ódio e o terrorismo.

Nesta segunda-feira (12), horas antes desta data tão significativa, a United With Israel teve a oportunidade de ver de perto uma das marcas do terrorismo durante uma visita à região norte do país organizada pelo Ministério de Assuntos Estratégicos. Pudemos ver, sentir e tocar um dos símbolos do projeto terrorista do Hezbollah, um túnel subterrâneo de assalto, um dos 6 descobertos pelo exército israelense e neutralizados entre os anos de 2018 e 2019.

Túnel terrorista do Hezbollah. Foto: David Aghiarian, UWI

O túnel que visitamos desemboca no território israelense, a 1.4km da fronteira com Líbano e a 750 metros de Zarit. Com uma profundidade de até 82 metros, o túnel teve financiamento iraniano e estima-se que mais de 10 milhões de dólares tenham sido investidos em sua construção. Ao lado de foguetes e mísseis, esta é uma das armas do Hezbollah que ao ser acionado pelo Irã, tentará tomar a região da Galileia e massacrar a população israelense local antes de estender sua campanha para o resto do país.

Com pouco mais de 200 habitantes, Zarit é uma pacífica comunidade agrícola israelense que por anos, vive sob a mira do Hezbollah. Enquanto de um lado da fronteira tenta-se viver, do outro está o Hezbollah e seu projeto terrorista que visa a destruição, o assassinato de israelenses e a conquista da Galileia e demais regiões da Terra de Israel.

Este e os demais túneis construídos pelo Hezbollah são uma afronta a soberania israelense e uma violação das Resoluções 1701 e 1559 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Mesmo assim, muitas ONGs, instituições internacionais e veículos de mídia, negam-se a classificar o Hezbollah como uma organização terrorista que não respeita as convenções internacionais. O culpado claro, é sempre Israel que agora está também sob a mira do Tribunal Penal Internacional.

 

A mezuzá do túnel terrorista

David Aghiarian, Diretor do Departamento de Português da UWI em visita ao túnel terrorista do Hezbollah.

 

Finalmente chegamos ao título deste artigo e não, a mezuzá não foi afixada no túnel pelo grupo terrorista Hezbollah, mas por soldados das Forças de Defesa de Israel. Encontrada na porta de todos os lares judaicos, a mezuzá é um símbolo tradicional e milenar de proteção e proximidade com Deus. Dentro desta que parece uma pequena caixa, há um pergaminho em que está escrita uma das mais importantes passagens da Torá, a oração de Shemá Israel.

Após descobrir o túnel do Hezbollah e inutilizá-lo, os soldados do exército israelense entenderam que não havia melhor maneira de marcar mais esta vitória contra o Hezbollah senão através de uma mezuzá. Aquilo que um dia foi a porta de entrada do terrorismo em Israel, hoje está protegido por uma oração.

Foi esta a principal mensagem que nós e todos aqueles que estiveram conosco trouxeram desta viagem ao norte de Israel, à fronteira com o Líbano. Enquanto terroristas buscam diversas formas de nos atacar, os soldados de Israel lá estão para nos proteger.

Estima-se que no próximo conflito direto entre Israel e o Hezbollah mais de 1000 mísseis e foguetes sejam lançados todos os dias contra civis israelenses. De norte a sul do país, somos todos alvos desta organização terrorista financiada pelo Irã.

Enquanto Israel busca defender-se, há aqueles que buscam formas de nos atacar, assassinar, destruir. Enquanto um lado investe na vida, em seu futuro e naquele dos seus, o Hezbollah investe em túneis, armas e transforma a população civil libanesa em reféns. Com seu futuro sequestrado pelo terror, os libaneses passam fome e veem sua economia ruir.

Não importa o nome do terror, seja ele Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Fatah, Estado Islâmico ou Al Qaeda, Israel e seus soldados continuarão sempre defendendo seu Estado, povo e história.  Em Yom Hazikaron, celebramos a vida e juramos nunca esquecer o sacrifício daqueles que se sacrificaram.

Em memória dos 23.928 soldados caídos de Israel e vítimas do terrorismo, que suas memórias sejam abençoadas.

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