O Primeiro-ministro israelense e o líder do partido de oposição Azul e Branco, viajaram ontem para Washington onde se encontrarão com o Presidente dos Estados Unidos para discutir os termos do Acordo de Paz do Século para o Oriente Médio.
Unidos com Israel
Na semana passada, líderes de diversos países do mundo estiveram em Israel para participar do Fórum Internacional do Holocausto que celebrou os 75 anos da libertação do campo de extermínio nazista Aushwitz-Birkenau.
Além de Putin, Macron, Charles, Príncipe de Gales e o rei Filipe VI da Espanha, o vice-presidente do Estados Unidos Mike Pence também esteve em Jerusalém a convite de Reuven Rivlin, presidente do Estado de Israel.
Durante sua curta estadia em Israel, Mike Pence encontrou-se com o Primeiro-ministro Israelense, Benjamin Netanyahu, e a seu lado visitou o Muro das Lamentações em Jerusalém, a capital do Estado de Israel.
Durante uma coletiva de imprensa, Mike Pence divulgou que Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, havia pedido que ele convidasse Benjamin Netanyahu e Benny Gantz, líder do partido Azul e Branco e opositor do Primeiro-ministro israelense, para uma reunião na Casa Branca. Lá, eles discutirão os termos do Acordo de Paz do Século para o Oriente Médio que segundo Trump, seria divulgado antes da chegada dos israelenses.
Neste sábado, Netanyahu e Gantz embarcaram para os Estados Unidos onde se encontrão na terça-feira com o americano.
Otimismo em Israel e revolta na Autoridade Palestina
Enquanto os líderes israelenses demonstraram otimismo e disseram que o Acordo de Paz do Século, que vem sendo desenvolvido pelo governo americano, é uma grande oportunidade para a paz no Oriente Médio a liderança palestina reiterou que se opõe fervorosamente ao plano.
“Nós rejeitamos veementemente o plano americano” de paz para o Oriente Médio, disse Navil Abu Rudina, Porta-voz de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina.
Vale lembrar ainda que antes mesmo de qualquer um dos termos do plano de paz de Donald Trump para o Oriente Médio ser revelado, os palestinos já o haviam rejeitado. A Autoridade Palestina chegou a promover o que chamou de uma “revolta popular” contra o projeto que prevê investimentos de até 50 bilhões de dólares na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Em junho do ano passado, empresários palestinos que participaram da primeira fase do “Acordo de Paz do Século”, um fórum econômico no Bahrein, foram ameaçados e até presos pelos órgãos de segurança da Autoridade Palestina.