Terroristas palestinos preparam balões incendiários na Faixa de Gaza (Foto: Ail Ahmed/Flash90) Terroristas palestinos preparam balões incendiários na Faixa de Gaza (Foto: Ail Ahmed/Flash90)

“Se nos omitirmos diante dos balões incendiários seremos atacados com foguetes e disparos contra os soldados das Forças de Defesa de Israel”, disse Gadi Yarkoni, Prefeito do Conselho Regional Eshkol.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 23/08/2021

 

O sul de Israel, principalmente a região localizada próximo à fronteira com a Faixa de Gaza, foi alvo nesta segunda-feira (23) de diversos balões incendiários lançados por terroristas palestinos desde o território controlado pelo Hamas.

De acordo com as autoridades israelense, 3 grandes incêndios e outros 10 menores eclodiram durante o dia em comunidades, lavouras e reservas naturais do Conselho Regional Eshkol e Conselho Regional Sedot HaNegev. Primordialmente agrícolas, estas comunidades são responsáveis por grande parte do agronegócio israelense.

 

Incêndio florestal na reserva de Kissufim provocado por um balões incendiários do Hamas.

 

Os ataques com balões incendiários acontecem em meio a escalada das tensões entre Jerusalém e o Hamas. No último sábado, manifestações convocadas pelo grupo terrorista transformaram-se rapidamente em um ataque à soberania israelense e um soldado do Polícia de fronteiras de Israel ficou gravemente ferido após ser baleado na cabeça por um terrorista.

A escalada da violência fez ainda com que o Egito decidisse pelo fechamento por tempo indeterminado da passagem de Rafah, único acesso a Faixa de Gaza a partir do território egípcio.  Esta decisão, foi tomado como uma represália aos recentes ataques do Hamas contra Israel.

Prefeito do Conselho Regional Eshkol, Gadi Yarkoni disse ao jornal Jerusalem Post que Israel deve agir para pôr um fim na “audácia do Hamas de reacender o terror dos balões”.

“Se nos omitirmos diante dos balões incendiários seremos atacados com foguetes e disparos contra os soldados das Forças de Defesa de Israel”, disse Yarkoni, que exigiu uma resposta de Jerusalém aos ataques do Hamas.