Screenshot/Twitter Screenshot/Twitter

Aproximadamente dois meses após o início dos protestos no Irã, mais de 400 manifestantes já foram assassinados pelas forças do regime dos aiatolás.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 21/11/2022

 

Nesta segunda-feira (20), em sua primeira partida na Copa do Mundo, contra a Inglaterra, a seleção do Irã demonstrou coragem e união ao apoiar as manifestações em seu país que pedem a queda do regime dos aiatolás. Ao entrarem em campo, em um ato simbólico, nenhum dos 11 jogadores titulares cantou o hino da República Islâmica do Irã.

 


Jogadores da seleção iraniana em silêncio no estádio Internacional Khalifa, no Catar, durante a execução do hino da República Islâmica do Irã.

 

A partida terminou em goleada, 6X2 para os ingleses, mas o ensurdecedor silêncio dos jogadores iranianos virou destaque e foi reproduzido por veículos de comunicação todo o mundo. Dando assim, aos manifestantes em Teerã, Isfaham, Mahaba, Teeril ou Karaj, um ar de esperança.

Enquanto isso, a televisão estatal iraniana, que é controlada pelo regime dos aiatolás e transmitia a partida ao vivo, cortou as cenas dos jogadores em silêncio e passou imediatamente a reproduzir imagens de outras copas do mundo.

Técnico da seleção iraniana, o português Carlos Queiroz diz que o momento não é bom para seus jogadores, que desejam apenas jogar futebol e dar alegria ao povo iraniano. Segundo ele, à portas fechadas, o clima é tenso.

“Você imagina estar em um momento de sua vida em que pode ser assassinado por tudo o que você diz? Com certeza temos sentimentos e crenças, que em seu devido tempo, no momento adequado, os expressamos”, disse Queiroz.

O capitão da seleção iraniana, Ehsan Hajsafi, disse que a situação em seu país não é boa e que a população está “infeliz e descontente”.

“Nós estamos aqui, mas isto não quer dizer que não podemos ser as suas vozes”, disse o atleta que prometeu dedicar ao povo iranian, os gols marcados pela sua seleção duranta a Copa do Mundo.

 

 

Protestos no Irã

Desde setembro deste ano, em diversas cidades do Irã e principalmente na capital Teerã, milhares de manifestantes saem às ruas diariamente exigindo o fim da ditadura iraniana e em especial, liberdade. A onda de protestos começou após a prisão da jovem curda Mahsa Amini de 22 anos. Acusada de não usar o véu islâmico de maneira adequada, Amini foi presa, torturada e assassinada pela polícia reliosa do Irã.

Hoje, dois meses depois, Mahsa Amini ainda é o principal símbolo das manifestações, mas de acordo com a ONG Iran Human Rights, que faz oposição ao regime dos aiatolás, 429 outros manifestantes foram assassinados pelas forças de Ali Khamenei, líder supremo do país islâmico.

Do You Love Israel? Make a Donation - Show Your Support!

Donate to vital charities that help protect Israeli citizens and inspire millions around the world to support Israel too!

Now more than ever, Israel needs your help to fight and win the war -- including on the battlefield of public opinion.

Antisemitism, anti-Israel bias and boycotts are out of control. Israel's enemies are inciting terror and violence against innocent Israelis and Jews around the world. Help us fight back!

STAND WTH ISRAEL - MAKE A DONATION TODAY!

Donate to Israel