Tanque do IDF na fronteira com a Faixa de Gaza (foto: Dover Tzahal) Tanque do IDF na fronteira com a Faixa de Gaza (foto: Dover Tzahal)

As sirenes que alertam a população israelenses sobre ataques com foguetes ao país voltaram a soar na região sul de Israel.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 28/06/2020

 

Doze dias após o último ataque com foguetes lançados desde a Faixa de Gaza, terroristas voltaram a atacar Israel.

O ataque aconteceu na madrugada do último sábado (27). Pouco depois das 0h, as sirenes de emergência, que alertam a população israelense sobre ataques com foguetes e mísseis ao país, soaram nas 13 comunidades do Conselho Regional Shaar Haneguev. Nesta região, predominantemente agrícola, vivem aproximadamente 8.000 habitantes, civis inocentes que são um alvo constante de grupos terroristas como o Hamas e a Jihad islâmica.

De acordo com o Porta-voz do Exército de Defesa de Israel (IDF), ao menos 2 foguetes foram lançados contra Israel. Um deles caiu em uma plantação e o segundo foguete, caiu ainda no território da Faixa de Gaza. Felizmente, ninguém se feriu.

Em nota, o Porta-voz do IDF informou que caças israelenses bombardearam alvos militares do grupo terrorista Hamas, que controla com mão de ferro a Faixa de Gaza.

“A organização terrorista Hamas é a responsável pelo território da Faixa de Gaza e responderá por ações terroristas contra Israel”, diz a nota.

Na quinta-feira (25), Abu Obaida, Porta-voz do braço armado do grupo terrorista Hamas fez novas ameaças a Israel em resposta a intenção do governo israelense de declarar sua soberania a partes da região da Judéia e Samária.

Segundo ele, isto “é uma declaração de guerra” e o objetivo do que ele chamou de resistência, é expulsar os sionistas da “Palestina”. As ameaças foram feitas no dia em que a organização terrorista comemorou o sequestro do soldado israelense Guilad Shalit que aconteceu em junho de 2006. Ele só foi libertado em agosto de 2011 depois de o governo israelense concordar em trocá-lo por 1.027 terroristas.