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Grupos terroristas da Faixa de Gaza montam um “velório” para o general iraniano responsável pela morte de milhares de pessoas.

Unidos com Israel

Na última sexta-feira, por decisão do presidente americano Donald Trump, um bombardeio das forças armadas dos Estados Unidos matou o principal líder militar do Irã, o General Qassem Soleimani.

Líder das Brigadas Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã responsável por operações secretas no exterior, Qassem Soleimani era um dos homens mais fortes do regime ditatorial iraniano.

Mas seu poder não se restringia apenas ao território iraniano, Soleimani apoiava e controlava diversos grupos terroristas e milícias ao redor do mundo. Ele é acusado por exemplo, de estar por trás do atentado a bomba contra sede da AMIA em Buenos Aires em julho de 1994. Na ocasião, 84 pessoas morreram e centenas ficaram feridas.

Mas enquanto o mundo “celebra” a morte do general iraniano, terroristas no mundo inteiro estão de luto pela morte de seu líder. Na Faixa de Gaza por exemplo, todos os grupos terroristas participam de um velório simbólico que homenageia Soleimani. Para este propósito, foi erguida uma “tenda fúnebre”, um lugar onde terroristas e seus apoiadores podem ir para prestar sua última homenagem ao general iraniano.

Aqueles que chegam ao “velório” de Qassem Soleimani na Faixa de Gaza, se deparam com as bandeiras de Israel e Estados Unidos estendidas no chão, como se fossem tapetes que devem ser usados apenas para se limpar os pés antes de entrar. Posteriormente, em um ato final, as bandeiras foram queimadas.

Aqui é a hora de abrirmos um parêntesis para explicar o uso do verbo “celebrar”. Sim, o mundo está celebrando a morte de Soleimani! Não debateremos aqui se a decisão de Donald Trump foi precipitada ou não, a mais pura verdade é que a grande maioria dos líderes mundiais concorda que o mundo é um lugar melhor sem Qassem Soleimani.

Muito mais do que uma afronta às nações de Israel e Estados Unidos, o velório de Qassem Soleimani na Faixa de Gaza é a prova da ligação do terrorista mais perigoso do mundo com seus fiéis seguidores. O Hamas por exemplo, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza e que recebe financiamento iraniano, disse em um comunicado que a morte do general iraniano é “uma perda para a Palestina.”

“Somos leais aqueles que se posicionaram ao lado da resistência a ao lado da Palestina”, disse Ismail Radwan, Porta-voz do grupo terrorista Hamas. “Responsabilizamos o governo dos Estados Unidos e a ocupação sionista (apelido carinhoso que o Hamas deu a Israel) por todas as consequências deste crime deplorável”, concluiu o terrorista.