Um caça F-16 da Força Aérea de Israel (Arquivo - foto: Dover Tzahal) Um caça F-16 da Força Aérea de Israel (Arquivo - foto: Dover Tzahal)

Estilhaços de um foguete lançado por terrorista da Faixa de Gaza destruíram um carro na cidade de Sderot em Israel.


Por David Aghiarin, Unidos com Israel

Tel Aviv, 30/08/2020

 

Na madrugada desta segunda-feira (3), caças israelenses bombardearam instalações militares do grupo terrorista Hamas, que controla desde 2007, a Faixa de Gaza.

O bombardeio foi a resposta de Israel ao ataque deste domingo, à região sul do país. Por volta das 21h (horário local), as sirenes que alertam a população israelense sobre ataques com foguetes ao país soaram na cidade de Sderot e em comunidades agrícolas próximas a ela. Minutos depois, o Porta-voz do Exército de Defesa de Israel (IDF) informou, que um foguete lançado da Faixa de Gaza havia sido interceptado pelo sistema de defesa antiaéreo Domo de Ferro.

No momento do ataque à Sderot, muitos moradores da cidade participavam de um festival de cinema Drive-in, realizado neste formato em função da pandemia do coronavírus. Quando as sirenes de emergência soaram, houve pânico e muitas pessoas deixaram seus veículos para buscar abrigo.

 


Graças a ação dos soldados israelenses que operam a bateria antiaérea Domo de Ferro, ninguém se feriu. Mesmo assim, estilhaços do foguete destruíram um veículo que estava estacionado na cidade de Sderot.

 

 

O foguete lançado desde a Faixa de Gaza não foi o único ataque a Israel desta noite. Horas depois, 4 terroristas foram mortos ao tentar explodir a cerca de segurança na fronteira entre o país e a Síria. De acordo com o Porta-voz do IDF, ainda não se sabe a qual organização pertencem os terroristas mortos.

Os recentes ataques aconteceram após uma semana de tensão entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah. Na semana passada, após ameaças do grupo terrorista xiita que controla a região sul do Líbano, o IDF decidiu reforçar a segurança nas fronteiras e durante uma coletiva de imprensa, o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o Hezbollah estaria “brincando com fogo”.