Netanyahu e Trump em Jerusalém, em março de 2017 (Marc Israel Sellem/POOL) (Marc Israel Sellem/POOL)

A nova medida sancionaria anunciada pelos EUA que enfraquecerá a economia do Irã, recebeu o apoio de Israel.  O Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou o movimento como um passo “muito importante”.

Na segunda-feira, os Estados Unidos confirmaram que não será renovada medida que permitia que países comprassem petróleo iraniano sem sofrer sanções americanas. O fim da isenção que entrará em vigor no dia 1 de maio, afetará 8 países que ainda consomem o petróleo do Irã. China, Índia, Japão, Itália, Coréia do Sul, Grécia, Japão, Taiwan e Turquia terão que deixar de comprar o petróleo iraniano se não quiseram sofrer sanções americanas.

Essa medida foi celebrada por Israel e qualificada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como “uma decisão muito importante para reforçar a pressão sobre o regime terrorista”.

“Apoiamos a determinação dos Estados Unidos contra a agressão iraniana e é a melhor maneira de impedir isso”, disse Netanyahu em um comunicado.

O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, afirmou: “Apenas medidas severas forçarão os aiatolás no Irã a parar completamente de desenvolver o perigoso programa nuclear e parar de apoiar o Hezbollah e outras organizações terroristas na região. Israel continuará sendo o parceiro leal dos Estados Unidos na luta contra a agressão iraniana”, disse ele.

A decisão de Trump elevou os preços do petróleo ao seu nível mais alto em 2019. A Casa Branca comunicou que está trabalhando com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, para garantir que o mercado de petróleo fosse ” adequadamente fornecido “. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, reafirmou na segunda-feira que o objetivo de Washington é reduzir as exportações de petróleo do iraniano a zero, acrescentando que os EUA não planejam prorrogar o prazo adicional após o 1º. maio

 

Fonte: Itón Gadol