Tal Zaks, Diretor Médico da Moderna (Caption/Youtube) Tal Zaks, Diretor Médico da Moderna (Caption/Youtube)

“Nós realmente esperamos que isso funcione”, disse Tal Zaks esta semana. Ele ainda acrescentou que a empresa Moderna onde trabalha, “espera produzir um bilhão de doses” da vacina contra covid-19 até o ano quem vem.

Por Ira Stoll, The Algemeiner

Versão em português, Unidos com Israel

 

Tal Zaks, o ex-médico do Exército de Defesa de Israel e hoje Diretor Médico da empresa Moderna expressou otimismo sobre as chances de uma vacina contra o coronavírus ser fabricada até o ano que vem. A empresa farmacêutica e de biotecnologia Moderna, é uma das cinco empresas identificadas pelo governo dos Estados Unidos como finalistas na corrida por uma vacina que deve colocar um fim a pandemia do coronavírus.

“Nós realmente esperamos que isso funcione”, disse diretor da empresa farmacêutica durante um evento online esta semana. Ele acrescentou que a empresa Moderna já encontrou um fabricante e que em 2021, “espera ser capaz de produzir um bilhão de doses” da vacina.

A vacina que vem sendo produzida pela Moderna é baseada em uma tecnologia que usa o “RNA mensageiro”, que Zaks descreveu como “o software da vida”. No último dia 3 de junho, o New York Times divulgou que o projeto desenvolvido pela Moderna é um dos 5 escolhidos pela administração de Donald Trump como os mais prováveis a produzir uma vacina contra o novo coronavírus. Em meados de maio, a empresa anunciou que obteve resultados positivos em um teste realizado em 8 pessoas.

A Autoridade Biomédica de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado do governo americano (BARDA) concedeu 483 milhões de dólares à empresa Moderna. Isso, com o intuito de apoiar os esforços que tentam desenvolver uma vacina contra o coronavírus.

A empresa Moderna foi fundada em 2010 e Tal Zaks se uniu a equipe em março de 2015, ao deixar uma grande empresa em troca da jovem start-up. Segundo ele, à época, sua esposa não entendeu a mudança. Zaks explicou então que acreditava na tecnologia do RNA mensageiro e principalmente em sua versatilidade. “Se fizermos funcionar poderemos usá-la em vários outros casos”.

Tal Zaks disse ainda que a empresa Moderna está testando sua tecnologia contra o citomegalovírus (CMV), que pode causar perda de audição.

Durante o evento, quando questionado sobre quando o encontro entre netos e avós seria seguro novamente, Zaks disse que planejava visitar sua avó em Israel durante a páscoa judaica, mas que teve seus planos cancelados pelo coronavírus. “Nós conversamos pelo Skype todos os finais de semana”, disse ele.

Diplomado pela Universidade Bem Gurion no Negev, Tal Zaks disse que o período em que serviu como médico do IDF o levou ao lugar onde está hoje em dia.

Sobre os esforços de outras empresas em busca de uma vacina contra o coronavírus, Zaks disse que só tem dois concorrentes. Segundo ele, “o vírus e o relógio.”

A terceira fase de testes da vacina contra a covid-19 que vem sendo desenvolvida pela empresa Moderna teve começar em julho e os resultados são esperados até o fim do ano. “Estamos esperançosos”, disse Tal Zaks.

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