Delegação do IDF em Tel Aviv, antes de decolar com destino a Bata na Guiné Equatorial (Dover Tzahal) Delegação do IDF em Tel Aviv, antes de decolar com destino a Bata na Guiné Equatorial (Dover Tzahal)

Delegação humanitária israelense já está em Bata, na Guiné Equatorial, após a sequência de explosões que matou até agora 105 pessoas e deixou centenas de feridos.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 11/03/2021

 

Uma delegação humanitária israelense decolou ontem de Tel Aviv com destino a Bata, na Guiné Equatorial, após a tragédia que devastou parte desta que é a segunda maior cidade do país africano.

Membros da delegação do IDF em Tel Aviv, antes de decolar com destino a Bata na Guiné Equatorial (Dover Tzahal)

No último domingo, uma sequência de explosões destruiu uma base militar e inúmeras casas, prédios e edifícios públicos ao seu redor. De acordo Teodoro Obiang, que há 42 anos governa a Guiné Equatorial, as explosões foram causadas pela “negligência da unidade militar responsável pelo armazenamento de explosivos, dinamite e munições”. Até agora, 105 pessoas já morreram e outras centenas ficaram feridas.

A delegação israelense que pousou em Bata é chefiada pelo Dr. Noam Fink, subcomandante da Unidade de Saúde do Exército de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês. Ao todo, 67 israelenses viajaram à Guiné Equatorial. Entre eles, 55 médicos e enfermeiros do IDF além de membros da Unidade de Logística e dos ministérios da saúde e relações exteriores.

Delegação do IDF em Tel Aviv, antes de decolar com destino a Bata na Guiné Equatorial (Dover Tzahal)

“Nosso objetivo agora é chegar aos hospitais e começar a trabalhar o mais rápido possível”, disse o General Itzik Turgeman, Comandante da Unidade de Logística do IDF. Segundo ele, a delegação israelense se concentrará em oferecer atendimento médico às vítimas e não fará parte dos esforços de busca aos desaparecidos.

Comandante da Unidade de Saúde do IDF, o general Dr. Alon Glasberg disse que o pessoal médico da delegação é composto majoritariamente por cirurgiões e enfermeiros especializados e acostumados a trabalhar em Unidades de Terapia Intensiva.

Além de Israel, a França também atendeu ao apelo da Guiné Equatorial por ajuda humanitária internacional. Nesta quarta-feira, Paris informou que enviará profissionais da área médica e um hospital de campanha à Bata.

Antiga colônia portuguesa e espanhola, a Guiné Equatorial é um dos países mais fechados do continente africano e seu governo alvo de diversas acusações ligadas a violações dos direitos humanos. Teodoro Obiang por exemplo, está no poder desde 1979 quando depôs seu próprio tio, Francisco Matias Nguema, após um golpe militar.

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