Ibrahim el-Nabulsi, com um colete á prova de balas verde durante o funeral de um de seus comparsas em Nablus (Screenshot) Ibrahim el-Nabulsi, com um colete á prova de balas verde durante o funeral de um de seus comparsas em Nablus (Screenshot)

Integrante das Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, Nabulsi ficou famoso através do Tik Tok e havia escapado diversas vezes das Forças de Defesa de Israel.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 09/08/2022

 

Há meses procurado pelas autoridades israelenses e após uma violenta troca de tiros o terrorista Ibrahim al-Nabulsi morreu na manhã desta terceira-feira (9) em confronto com soldados das Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês. Famoso no Tik Tok, ele tornou-se um símbolo do terrorismo islâmico após haver conseguido escapar em diversas ocasiões das forças de segurança israelenses.

 


Ibrahim al-Nabulsi comandava uma facção da Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, braço armado do Fatah, e era acusado de estar por trás de diversos atentados à tiros contra soldados e civis israelenses. O terrorista era responsável por exemplo, por um recente ataque a judeus ortodoxos que visitavam o Túmulo de José em junho deste ano. Na ocasião, três pessoas foram baleadas, entre elas o General de Brigada Roy Zweig do IDF, que coordenava do esquema de segurança.

Após meses buscando al-Nabulsi as forças de segurança israelenses chegaram ao terrorista e montaram uma operação para prendê-lo. Esta, foi deflagrada na manhã desta terça-feira e contou com a participação de soldados da Brigada de Infantaria Givati do IDF, de policiais da Unidade de Contraterrorismo e agentes do Shin Bet, serviço de inteligência doméstico de Israel.

Graças as informações do Shin Bet os policiais da unidade de contraterrorismo cercaram uma casa na cidade palestina de Nablus que estava sendo usada como esconderijo por Ibrahim al-Nabulsi e um comparsa. Enquanto isso, soldados do IDF davam cobertura a equipe fazendo a segurança do perímetro.

Assim com Jenin, a cidade de Nablus é considerada um antro do terrorismo islâmico.

Cercados, Ibrahim al-Nablusi e os demais terroristas negaram-se a se entregar e trocaram tiros com os policiais israelenses. Tudo isso, enquanto mandavam mensagem de texto e voz para seus companheiros. Em uma destas mensagens o terrorista disse que estava prestes a se tornar um mártir e pediu para que os palestinos não abandonassem as armas.

“Rezem por mim”, disse ele.

O cerco ao esconderijo de Ibrahim al-Nabulsi e o violento tiroteio decorrente atraíram a atenção da população local e homens armados saíram às ruas para defendê-lo. Houve uma intensa troca de tiros e aproximadamente 40 pessoas ficaram feridas.

Após três horas de cerco Ibrahim al-Nabulsi e seu companheiro morreram na troca de tiros com os policiais israelenses.

“A Judéia e Samaria é um local mais seguro depois da morte de Ibrahim al-Nabulsi”, disse um comandante do IDF que teve sua identidade preservada.

O cão “Zili” da Unidade de Contraterrorismo da Polícia de Israel foi a única baixa do lado israelense. Ele foi enterrado ainda nesta terça-feira no cemitério militar Har Hertzl, em Jerusalém.