(Arie Leib Abrams/Flash90) (Arie Leib Abrams/Flash90)

Atentado evidencia prática utilizada pelo grupo terrorista que alicia menores de idade para cometer atos bárbaros. Porta-voz do Hamas: “heroica operação de elite”.


Por Unidos com Israel

Tel Aviv, 18/11/2021

 

O Hamas assumiu a autoria do atentado terrorista que aconteceu na tarde desta quarta-feira (17) na cidade antiga de Jerusalém. Por volta das 17:25h de ontem, um terrorista de apenas 16 anos e identificado como Amr Abu Asad, esfaqueou dois agentes da Polícia de Fronteiras de Israel antes de ser baleado e morrer, após não resistir aos ferimentos.

“O autor do ataque, Amr Abu Asab, é um dos nossos membros”, diz uma mensagem publicada pelo grupo terrorista que desde 2007 controla a Faixa de Gaza.

 

 

O Porta-voz do Hamas, Hazim Qasim, classificou o atentado como uma “operação heroica de elite”.

“Esta é a mais recente confirmação de que a revolução de nosso povo contra a ocupação irá continuar até que Israel seja destruído”, disse Hazim Qasim em um comunicado.

Além do Hamas, a Jihad Islâmica Palestina também celebrou o atentado.

A reação do Hamas evidencia a prática do grupo terrorista de aliciar crianças e adolescentes através da disseminação do discurso de ódio contra Israel e seu povo. Enquanto os líderes da organização terrorista vivem luxuosas e confortáveis vidas no Catar ou na Turquia, ou estão escondidos em bunker subterrâneos na Faixa de Gaza, “crianças-soldados” são usadas para cometer atos bárbaros como aqueles que vimos ontem em Jerusalém.

O recrutamento de crianças e adolescentes por grupos terroristas palestinos não é uma prática nova, apesar de ignorada pela mídia internacional.  Todos os anos, milhares de menores participam das “colônias de férias” organizadas pelo Hamas e Jihad Islâmica Palestina. Nelas, meninos e meninas aprendem técnicas de guerrilha e tem suas mentes lavadas para que um dia venham a se tornar mártires, ou o próximo Amr Abu Asab.