Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas decretou 3 dias de luto pela morte de terroristas da Jihad Islâmica Palestina.
Por David Aghirian, Unidos com Israel
Jerusalém, 26/01/2023
Após uma reunião de emergência que reuniu os líderes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina o grupo que controla a Faixa de Gaza prometeu uma resposta a operação contraterrorismo realizada por Israel na manhã desta quinta-feira (26). Isto, na cidade de Jenin, onde 8 terroristas morreram em troca de tiros com agentes das forças de segurança israelenses.
“A ocupação (Israel) irá pagar pela chacina em Jenin, a resistência não será abalada e a resposta não tardará”, diz uma nota divulgada por Saleh al-Arouri, um dos líderes do Hamas.
O Porta-voz da Jihad Islâmica Palestina por sua vez, Tariq Salmi, disse que “a resistência está em todo lugar, pronta e disposta para o próximo conflito”.
A maioria dos mortos durante a operação de Israel hoje em Jenin era membros da Jihad Islâmica Palestina. De acordo com as autoridades israelense, uma célula do grupo era considerada uma “bomba relógio” e planejava uma série de iminentes atentados contra alvos israelenses.
“Se nós não agíssemos, eles o fariam”, disse um alto comandante do IDF.
Em Ramallah, o Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou 3 dias de luto pelos mortos da operação contra terrorismo. Ele classificou as ações das forças israelenses como uma “chacina” e pediu uma resposta da comunidade internacional.
“Israel é responsável por uma chacina em Jenin e o mundo está calado”, disse o Porta-voz de Mahmoud Abbas.
Enquanto Israel se prepara para uma possível resposta do Hamas e da Jihad Islâmica o jornal árabe londrino Al-Araby Al-Jadeed disse que o Egito e a ONU tentam acalmar os ânimos dos grupos terroristas palestinos para impedir o início de um conflito de grande escala. Mesmo assim, segundo a publicação, a Jihad Islâmica Palestina insiste em vingar a morte de seus membros mortos em Jenin.
O Enviado Especial das Nações Unidas para o Processo de Paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, disse estar “alarmado e triste pela continuidade do ciclo de violência”. Ele confirmou estar em contato com Jerusalém e com a liderança palestina para “acalmar a tensão, restaurar a calma e impedir um novo conflito”.
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