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O inflamatório discurso de ódio promovido pelo regime xiita, opressor e extremista do Irã ultrapassa todas as barreiras da ética e do bom senso. Durante um sermão em uma mesquita, o Aiatolá iraniano Ahmad Alamolhoda, disse que o país está em guerra com os Estados Unidos e ameaçou com a pena de morte, o Embaixador Britânico no país.

Unidos com Israel

Alamolhoda disse que Rob Macaire, Embaixador do Reino Unido no Irã, detido pela Guarda Revolucionária do país, deveria ser esquartejado. “Muitos dizem que ele deveria ser deportado”, disse o Aiatolá, “Não! Ele deveria ser cortado em muitos pedaços”, concluiu.

Macaire foi preso por participar de um ato em homenagem às vítimas do voo da Ukranian Airlanes que foi abatido pelo exército do Irã. Horas depois, ele foi libertado e acusado de incitar manifestações contra o regime.

Além de ameaçar o Embaixador do Reino Unido, Alamolhoda fez ameaças contra os cidadãos iranianos que se manifestaram contra o regime dos Aiatolás nas últimas semanas. De acordo com o clérigo, aqueles que se recusam a pisar na bandeira dos Estados Unidos e de Israel são aliados dos Estados Unidos e devem ser levados a corte marcial. “Em uma batalha, os colaboradores devem ser executados”, disse ele.

Ahmad Alamolhoda é um dos membros da Assembleia de Especialistas do regime teocrático do Irã. O órgão é responsável por eleger o líder supremo do país, supervisionar sua atuação e tem poder até para destituí-lo se considerar que ele é incapaz de cumprir suas funções.

Escolhido por Ali Khamenei, líder supremo do Irã para representá-lo na cidade de Mashhad, a segunda mais populosa do do país, Ahmad Alamolhoda é tido como conservador e “linha dura”.