Tiros foram disparados contra soldados do Exército de Defesa de Israel na noite de ontem e cidadãos israelenses foram instruídos a ficarem em suas casas.
Por Unidos com Israel
Tel Aviv, 26/08/2020
Soldados do Exército de Defesa de Israel (IDF) que patrulhava a fronteira com o Líbano foram alvo de disparos efetuados por terroristas do grupo xiita Hezbollah. O ataque aconteceu na noite desta terça-feira (25), por volta das 23h, em uma região próxima ao kibutz Manara na Galileia.
“Durante uma atividade operacional na região de Manara, forças do IDF foram alvo de tiros disparados do território libanês. Não há soldados israelenses feridos”, diz uma nota divulgada pelo Porta-voz do Exército de Defesa de Israel na manhã desta quarta-feira (26).
Após o ataque, e enquanto trabalhava para descartar a possibilidade de que terroristas haviam se infiltrado no território israelense o Exército de Defesa de Israel instruiu os habitantes de 5 comunidades a permanecerem em suas casas ou em locais próximos a abrigos antiaéreos. São eles os habitantes do Kibutz Manara, Yiftah, Margaliot, Misgav e Malkia, todos na região da Alta Galileia e próximos a fronteira com o Líbano.
Em retaliação aos disparos contra seus soldados, as Forças de Defesa de Israel bombardearam posições militares do grupo terrorista Hezbollah, que controla o sul do Líbano e é hoje um dos grupos políticos mais influentes do país. “Foram bombardeados postos de observação do Hezbollah próximos a fronteira”, anunciou o Porta-voz do IDF através de uma nota.
“As Forças de Defesa de Israel vêm o governo libanês como o responsável pelo que acontece em seu território. Este incidente é por nós considerado muito grave. Qualquer tentativa de violar a soberania do Estado de Israel é um incidente extremamente grave”, diz a nota do Porta-voz do IDF.
Horas após o ataque, os cidadãos israelenses foram instruídos a retomarem sua rotina.
Há aproximadamente um mês, uma célula terrorista do grupo Hezbollah atacou a região norte de Israel e o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Nasrallah, líder da organização xiita apoiada pelo Irã, estava “brincando com fogo”.