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Casos das variantes indiana e chilena também foram confirmados pelo Ministério da Saúde de Israel.


Por David Aghiarian, United With Israel

Tel Aviv, 04/05/2021

 

O Ministério da Saúde de Israel confirmou haver identificado na noite desta segunda-feira (4), a variante brasileira do coronavírus em um adulto já vacinado e em um bebê que regressaram do exterior nos últimos dias. Para se embarcar para Israel é necessário apresentar o resultado negativo de um exame PCR para a identificação do coronavírus que tenha sido realizado até 72h antes do voo. Outro exame é realizado já em Israel, logo após o desembarque e antes que qualquer passageiro deixe o aeroporto internacional Ben Gurion. A resposta deste último exame é entregue poucas horas apenas após a sua realização.

Ainda nesta segunda-feira as autoridades israelenses divulgaram que 19 novos casos da variante indiana do coronavírus foram registrados em pessoas vindas do exterior. Em sua maioria cidadãos indianos com visto de trabalho em Israel e alguns diplomatas. Até agora, 60 casos da variante indiana do coronavírus foram confirmados em Israel.

Também pela primeira vez, um caso da variante chilena do coronavírus foi encontrado em Israel. Isto, em um adulto já vacinado contra a covid-19.

O Ministério da Saúde não divulgou a identidade dos infectados pelas variantes do coronavírus ou seus quadros clínicos.

As cepas indiana e brasileira foram apontadas por especialistas como “variantes preocupantes”, o que significa que as alterações na proteína do vírus parecem tê-lo transformado em mais infecioso, agressivo e com maior resistência aos anticorpos.

Além de realizar testes de coronavírus imediatamente após o desembarque de passageiros no país, Israel adotou uma nova medida que tentará conter a entrada de novas cepas no país. A partir desta segunda-feira, cidadãos israelenses estão proibidos de viajar para 7 países, onde os índices da pandemia são considerados altos. São eles, a Ucrânia, Índia, Etiópia, África do Sul, México, Turquia e o Brasil.

Esta decisão do governo israelense à princípio ficará em vigor até o próximo dia 16 de maio. Durante este período, cidadãos israelenses que queiram viajar à turismo ou à negócios para estes países deverão pedir uma autorização especial das autoridades sanitárias locais. Na volta a Israel, um período de 10 dias de quarentena compulsória deverá ser respeitado. Isto, mesmo para aqueles que já estão vacinados ou curados da covid-19.