Chanceler israelense Eli Cohen (à direita) junto ao Presidente das Filipinas, Bongbong Marcos (Shlomi Amsalem/GPO) Chanceler israelense Eli Cohen (à direita) junto ao Presidente das Filipinas, Bongbong Marcos (Shlomi Amsalem/GPO)

O acordo entre Jerusalém e Manila foi assinado durante a visita do Ministro das Relações Exteriores de Israel as Filipinas.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 07/06/2023

 

O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, fez esta semana uma visita oficial às Filipinas e reuni-se em Manila com o presidente Bongbong Marcos e com o chanceler Enrique Manalo.

Esta é a primeira visita de um chanceler israelense às Filipinas em 58 anos.

“Israel e o povo judeu tem uma dívida histórica com as Filipinas que salvaram 1.300 judeus durante o Holocausto e foram o único país asiático que apoiou a decisão das Nações Unidas do dia 29 de novembro de 1947 que estabeleceu o Estado de Israel”, disse o chanceler Eli Cohen.

Em um comunicado o Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que Cohen, Marcos e Manalo conversaram à fundo sobre o fortalecimento das relações entre Jerusalém e Manila em diversas áreas. Entre elas, as áreas da diplomacia, comércio exterior, aviação e turismo.

Durante a reunião dos três líderes, levantou-se ainda a possibilidade da criação de uma rota comercial marítima e terrestre entre a Ásia, o Oriente Médio e a Europa. Isto, graças aos Acordos de Abraão e a abertura do território de países como a Arábia Saudita e Omã para Israel.

“Isto poderá reduzir consideravelmente o custo dos transportes de mercadorias”, diz a nota emitida pela chancelaria israelense.

Os chanceleres de Israel e das Filipinas assinaram ainda um Memorando de Entendimentos relacionado à área da proteção ambiental. De acordo com o documento, Jerusalém e Manila se comprometem a cooperar nos campos da preservação de ecossistemas, gestão de risco de tragédias, sustentabilidade e promoção de tecnologias ambientais.

“Nós acreditamos que a íntima cooperação na área de proteção ambiental poderá contribuir de forma importante com a amistosa relação entre nossos países. Isto, além de endereçar problemas relacionados a sustentabilidade, mudanças climáticas e ajudar a preservar nosso planeta”, disse Cohen.