Há anos o Exército de Defesa de Israel tenta matar o líder da organização terrorista Jihad Islâmica na Faixa de Gaza.
Unidos com Israel
Na manhã desta terça-feira (12), o Porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmou a morte do líder da organização terrorista Jihad Islâmica na Faixa de Gaza. O ataque foi autorizado pelo Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
“Pontualmente às 4h desta manhã, um ataque aéreo do Exército de Defesa de Israel, em uma operação conjunta com o Shin Bet (serviço de inteligência israelense), eliminou Baha Abu al-Ata”, disse o General Hidai Zilberman, Porta-voz do IDF.
Zilberman salientou ainda que Baha Abu al-Ata é um dos principais líderes da organização terrorista Jihad Islâmica. Graças ao apoio e financiamento do Irã, o grupo é a segunda maior organização terrorista da Faixa de Gaza, atrás apenas do Hamas.
Esconderijo de Abu al-Ata, líder da organização terrorista Juhad Islâmica na Faixa de Gaza (IDF Spokesperson Unit)
Baha Abu al-Ata foi morto por um míssil enquanto dormia em seu esconderijo na cidade de Gaza. O míssil que entrou pela janela do apartamento, matou também a esposa do líder da organização terrorista.
“Ele era responsável por grande parte das operações da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza e está por trás da maioria dos atentados terroristas do último ano”, disse Zilberman.
Ainda segundo o Porta-voz do IDF, Baha Abu al-Ata é o responsável pelos foguetes lançados de Gaza contra o Estado de Israel na véspera de Yom Hazikaron (dia em memória aos soldados mortos do IDF) e contra o Festival de Música da cidade de Sderot, em agosto deste ano.
Baha Abu al-Ata também estaria por trás dos ataques com foguetes dias antes do Festival Eurovision na cidade de Tel Aviv.
Há anos o Exército de Defesa de Israel vem tentando eliminar o líder da organização terrorista na Faixa de Gaza. Em 2012, durante a operação Pilar Ofensivo, o IDF bombardeou o esconderijo dos líderes da Jihad Islâmica, mas Baha Abu al-Ata sobreviveu ao ataque. Em 2014, outra tentativa de matá-lo, desta vez durante a operação Margem Protetora.
“Nós o víamos como uma bomba relógio”, disse o Porta-voz do IDF. “Tivemos uma oportunidade e a aproveitamos”, concluiu.
Em resposta a morte de seu líder, desde as 6h da manhã desta terça-feira, foguetes estão sendo lançados contra as principais cidades de Israel por terroristas da Jihad Islâmica.
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