Conquistada após a Guerra dos Seus Dias em 1976, a reunificação de Jerusalém e status de capital do Estado de Israel não é aceita pelos palestinos e grupos terroristas usam a data para incitar o ódio contra israelenses e judeus.
Por Unidos com Israel
Jerusalém, 16/05/2023
Mais de 3.000 homens e mulheres das forças de segurança e defesa de Israel participarão do esquema de segurança montado para garantir a tranquilidade e a paz das celebrações do Dia de Jerusalém.
O esquema de segurança foi arquitetado pelo Comissário de Polícia de Israel e pelo Comandante de Polícia da Comarca de Jerusalém, Doron Turgeman. Além de uma forte presença policial ele incluiu ainda esforços de inteligência e tecnológicos designados para evitar incidentes, preservar vidas e frustrar atentados planejados pelo terror palestino.
De acordo com Doron Turgeman a Polícia de Jerusalém está pronta para qualquer eventualidade, inclusive para a possibilidade de que foguetes sejam lançados a partir da Faixa de Gaza contra Israel.
“Há muitos dias, elementos terroristas motivados pelo Irã como o Hezbollah, o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina, vêm espalhando notícias falsas através das redes sociais a respeito da Marcha das Bandeiras. O objetivo destes elementos terroristas é claro, incitar a realização de atentados contra as milhares de pessoas que participam dos eventos em celebração ao Dia de Jerusalém”, disse o Comissário de Polícia de Israel.
O Dia de Jerusalém
O Dia de Jerusalém é um feriado nacional israelense estipulado para celebrar a reunificação da cidade de Jerusalém após sua conquista na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Este ano, a data marcará o aniversário de 56 anos da reunificação de Jerusalém.
Por causa do Shabat e apesar de este ano cair na sexta-feira, dia 28 do mês judaico de Yiar, o Dia de Jerusalém, ou Yom Yerushalaim em hebraico, será celebrado na quinta-feira. Haverá cerimônias e shows por toda a cidade e à tarde acontecerá a tradicional “Marcha das Bandeiras”.
A Marcha das Bandeiras é uma passeata associada à direita israelense e todos os anos reúne milhares de pessoas que caminham, tradicionalmente com as bandeiras de Israel e Jerusalém em suas mãos, do centro da capital israelense até o Muro das Lamentações. Os festejos, são vistos como uma provocação pelos palestinos que não aceitam o fato de Jerusalém ser a capital de Israel e de que judeus possam andar livremente pelas ruas da cidade.
Ameaças do Hamas
Nesta quarta-feira (17) um oficial sênior do Hamas fez ameaças a Israel prometendo ataques as celebrações do Dia de Jerusalém. O grupo terrorista espera mobilizar os palestinos, principalmente os jovens, a praticar atos de violência contra os israelenses e confrontar a polícia.
“Apelamos ao povo palestino de Jerusalém para que as massas sejam mobilizadas amanhã para enfrentar a Marcha das Bandeiras. Este é um apelo para que todo o povo palestino em Jerusalém e na Cisjordânia (Judéia e Samaria) enfrente a ocupação (Israel)”, disse Mushir al-Masr, um dos líderes do Hamas na Faixa de Gaza.
Salah al-Bardawil, outro oficial sênior do Hamas, prometeu interromper a Marcha das Bandeiras e as celebrações do Dia de Jerusalém.
“A marcha sionista das bandeiras não passará e a resposta inevitavelmente virá”, disse ele.
Em 2021, enquanto milhares de pessoas participavam da Marcha das Bandeiras o Hamas lançou diversos foguetes contra Jerusalém e Israel respondeu deflagrando a operação “Guardião das Muralhas”. Após 11 dias de conflito, que terminou com um cessar-fogo, milhares de foguetes foram lançados a partir da Faixa de Gaza contra Israel.