O Exército de Defesa de Israel e demais órgãos de segurança do país informaram na noite desta quinta-feira (6), que prenderam o terrorista responsável pelo atentado que deixou 12 soldados do IDF feridos esta manhã.

 

David Aghiarian, Unidos com Israel

De acordo com o Porta-voz do Exército de Defesa de Israel (IDF), o terrorista foi preso no final da tarde na região de Gush Etzion, a uma distância de aproximadamente 30 quilômetros do local do atentado. Uma enorme operação de caça ao autor do atentado foi montada pelo IDF e contou com a ajuda da polícia israelense e do Shin Bet, serviço de inteligência de Israel.

Aproximadamente às 2h da manhã desta quinta-feira, o terrorista roubou um carro na região de Abu Tur em Jerusalém e atropelou 12 soldados da brigada de infantaria Golani. O grupo caminhava em direção ao Muro das Lamentações, lá seria realizada uma cerimônia onde os jovens soldados jurariam defender o Estado e o povo de Israel. De acordo com o IDF, os soldados feridos se alistaram há pouco mais de 2 meses e sequer completaram a primeira fase de treinamentos básicos.

Um dos soldados feridos foi levado em estado grave para o hospital Shaarei Tzedek em Jerusalém. Ele foi operado e seu quadro de saúde ainda é considerado grave. Os demais soldados, sofreram ferimentos mais leves e não correm risco de vida.

 

Autoridade Palestina e Hamas anunciam apoio a onda de atentados

Este, infelizmente, não foi o único atentado do dia em Israel. No final da manhã, um terrorista foi morto por policiais israelenses ao abrir fogo em um atentado na cidade velha de Jerusalém. À tarde, outro terrorista também armado com uma arma de fogo, atirou contra um soldado israelense em uma região próxima ao assentamento de Dolev. O terrorista escapou e as buscam por ele ainda continuam.

Ao todo, três atentados foram registrados hoje em Israel. Ontem terroristas da Faixa de Gaza lançaram foguetes e balões explosivos contra a região sul de Israel.

Esta manhã, Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Palestina, se referiu pela primeira vez aos atentados terroristas contra os israelenses. “Impediremos a conspiração contra nós, não importa a quantidade de vítimas” diz uma nota divulgada pelo gabinete do líder palestino.

O Hamas também declarou apoio aos atentados. “A revolução inflamatória na Cisjordânia e em Jerusalém é a concretização de uma decisão do povo palestino e tem o objetivo de expulsar a ocupação israelense”, diz uma nota do grupo terrorista.

Ontem, o líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, convocou os palestinos para o que chamou de uma “guerra santa” contra o plano de paz.