Arquivo: PM Benjamin Netanyahu (Hadas Parush/Flash90) Arquivo: PM Benjamin Netanyahu (Hadas Parush/Flash90)

Em Israel, três semanas de confinamento como forma de combate a pandemia do coronavírus marcarão não apenas as comemorações do ano novo judaico, como também as festas de Yom Kipur (Dia do Perdão) e Sucot (Tabernáculos).


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 14/09/2020

 

Após quase 8 horas de reunião, os ministros que compõe o governo israelense aprovaram o lockdown, confinamento em português, como forma de combate à proliferação do coronavírus. A decisão foi tomada na noite deste domingo (13), horas antes do Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu embarcar em um voo para Washington, onde participará de uma cerimônia que estabelecerá a paz entre o Estado de Israel, o Bahrein e os Emirados Árabes.

Por determinação do governo israelense, o novo lockdown começará às 14h da próxima sexta-feira, exatamente na véspera de Rosh Hashana, o ano novo judaico, e se estenderá por pelo menos três semanas, até o fim das comemorações de Simchat Torá, data festiva em que se concluiu e se inicia, o ciclo anual de leitura da Torá. Neste interim, serão celebrados também os feriados judaicos de Yom Kipur, o Dia do Perdão, e a festa de Sucot, ou Tabernáculos em português.

Durante este período de três semanas de confinamento, os israelenses não poderão afastar-se mais de 500 metros de suas casas, a não ser para ir ao supermercado, à farmácia e a outros estabelecimentos classificados como vitais. Hotéis, shoppings centers, cinemas, academias de ginástica e o comércio em geral estarão fechados. Os restaurantes por sua vez, apenas poderão oferecer o serviço de entrega.

Além de novamente impor restrições ao direito básico de ir e vir, e de trabalhar, dos cidadãos israelenses, o governo de Benjamin Netanyahu decretou o fechamento de escolas por este mesmo período de três semanas. As aglomerações ou reuniões também serão limitadas, 20 pessoas em áreas externas e 10 pessoas em áreas internas.

Para garantir o cumprimento das medidas de confinamento, o governo israelense colocará a polícia nas ruas e até soldados do Exército de Defesa de Israel ajudarão no patrulhamento.

“O sistema de saúde levantou a bandeira vermelha”, disse Netanyahu ontem ao justificar a política de lockdown, defendida amplamente também, diga-se de passagem, pelo Ministério da Saúde e pelo médico israelense Ronni Gamzu, que atualmente ocupa o cargo de Gestor da Pandemia do Coronavírus.

 

 

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