Jornal da Autoridade Palestina sobre Fórum do Holocausto: “basta um tiro para atrapalhar e uma morte para cancelar”

Jornal ligado a Autoridade Palestina publicou artigo de opinião que incentiva palestinos a cometerem ao menos um assassinato para cancelar o Fórum Internacional do Holocausto que acontece esta semana em Jerusalém.

David Aghiarian, Unidos com Israel

O jornal Al-Hayat al-Jadida ligado a Autoridade Palestina, órgão comandado por Mahmoud Abbas, publicou neste sábado (18), um artigo opinativo sobre o Fórum Internacional do Holocausto que acontece esta semana em Jerusalém. O evento celebrará os 75 anos da liberação do campo de concentração nazista Aushwitz-Birkenau e contará com a presença de mais de 45 líderes mundiais, entre eles, o presidente Vladimir Putim, o vice-presidente americano Mike Pence, e Charles, Príncipe de Gales.

Em mais uma demonstração do discurso de ódio promovido pelos líderes palestinos, o artigo de opinião, publicado pelo jornal oficial da Autoridade Palestina, faz clara apologia ao terrorismo. Nele, a colunista Yahia Raba escreveu que “basta um tiro para atrapalhar e um morto para cancelar” o Fórum Internacional Recordando o Holocausto: lutando contra o antissemitismo”.

No artigo, “Israel a beira do abismo” a autora Yehya Ragda diz que os palestinos devem “resistir a cerimônia, que acontecerá em Jerusalém, porque a cidade pertence a eles”, ao povo palestino. Isto, em sua própria concepção alienada.

É inaceitável que para a colunista, o assassinato de pessoas inocentes seja a solução para que o Fórum Internacional do Holocausto não aconteça na capital do Estado de Israel. É ainda pior, que um jornal oficial de um órgão como a Autoridade Palestina, que se diz um país, publique este artigo e assim, incentive pessoas a cometerem assassinatos a atentados terroristas.

Após a publicação do artigo no último sábado, aconteceram dois atentados terroristas em Israel. Em um deles, na cidade de Hevron, um jovem israelense de 22 anos foi esfaqueado por um palestino. Em um outro episódio, horas depois, uma mulher palestina tentou esfaquear policiais israelenses que faziam a segurança do Portão de Damasco, um dos acessos a cidade velha de Jerusalém.

O artigo de Yehia Ragda, publicado no jornal Al-Hayat al-Jadida, foi descoberto pela organização Palestinian Media Watch.