Netanyahu pediu a ajuda de Vladimir Putin para que o regime do ditador sírio, Bashar al Assad, liberta-se a jovem israelense.
Por Unidos com Israel
Tel Aviv, 20/02/2021
O regime do ditador sírio, Bashar al Assad, finalmente libertou a jovem israelense que cruzou a fronteira entre Israel e a Síria. Acompanhada de uma pequena delegação israelense, ela decolou na madrugada da última sexta-feira (19) de Moscou e horas depois, pousou em Tel Aviv sã e salva.
A jovem, que aparentemente cruzou a fronteira entre Israel e a Síria “por engano” quando passeava pelo Monte Hermon, na região norte do país, foi solta após a intervenção do presidente russo, Vladimir Putin.
“Há alguns dias uma jovem israelense cruzou a fronteira com a Síria. Pedi a ajuda de meu amigo Vladimir Putin, Presidente da Rússia, e ele realmente agiu. Eu gostaria de agradecê-lo por ajudar a trazer a cidadã israelense para Israel”, disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
À princípio, segundo a mídia israelense, o regime de Bashar al Assad exigiu a libertação de dois terroristas ligados ao Hezbollah que se encontram presos em Israel. Nihal al-Maqt que cumpre pena de 14 anos de prisão por plantar explosivos em Israel e Diyad Kahmuz, irmã de um terrorista do Hezbollah que se encontra presa em regime domiciliar por sua ligação com o grupo xiita libanês. Ambos, não quiseram ser entregues à Síria e exigiram ser enviados ao Líbano, o que aparentemente não foi aceito pelas partes envolvidas.
Ao final, para reaver a jovem, Israel libertou dois cidadãos sírios que haviam se infiltrado no território israelense. Estes, foram entregues a agentes da Cruz Vermelha Internacional na tarde da última quinta-feira, na região de Kuneitra, sudoeste da Síria.
Além de libertar dois cidadãos sírios, o governo israelense concordou em anistiar Kahmuz, que até a última quinta-feira estava em prisão domiciliar em sua casa em Majdal Shams, uma cidade drusa na fronteira entre Israel e o Líbano.
Segundo a mídia israelense a negociação entre Israel e a Síria, mediada pela Rússia, inclui ainda uma cláusula mantida em segredo. Isto, a pedido do Kremlin. Neste sábado, o jornal americano NY Times divulgou que esta cláusula secreta na realidade está ligada à compra de milhões de doses da vacina Sputnik V contra o coronavírus. Segundo a reportagem, Israel concordou em comprar o medicamento que será enviado ao regime do ditador sírio, Bashar al Assad.
Esta não é a primeira vez que Netanyahu pede a ajuda de Vladimir Putin em questões humanitárias ligadas à Síria. Em abril de 2019, os restos mortais do soldado israelense Zecharia Baumel foram entregues a Israel 37 anos após a sua morte. Dois anos antes, Netanyahu havia pedido a ajuda de Putin para reaver o corpo do soldado morto durante a batalha de Sultão Jacó.
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