Atleta da selação israelense de Squash, Daniel Poleshchuk.(Moshe Shai/FLASH90) Atleta da selação israelense de Squash, Daniel Poleshchuk.(Moshe Shai/FLASH90)

Decisão da Malásia de proibir a participação da seleção de Israel no Campeonato Mundial de Squash foi celebrada pelo grupo terrorista Hamas.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 01/12/2021

 

O Campeonato Mundial Masculino de Squash, que aconteceria a partir do dia 7 de dezembro em Kuala Lumpur, foi cancelado em represália a decisão do governo da Malásia de banir a seleção de Israel.

A Malásia é um país de maioria muçulmana e não tem relações com Israel.

“A Federação Mundial de Squash (WSF na sigla em inglês) acredita em um campeonato mundial masculino aberto e inclusivo. A possibilidade de que algumas nações não possam competir devido à falta de confirmação no âmbito da emissão de vistos e autorizações de viagem pelas autoridades nacionais do país sede levou ao cancelamento do evento”, informou a WSF em um comunicado.

O cancelamento do Campeonato Mundial Masculino de Squash só aconteceu após um apelo feito por Israel ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS na sigla em francês). Inicialmente, a Federação Mundial de Squash havia adotado um tom conciliador e se negado a cancelar os jogos.

“Nós devemos garantir a participação de todas as equipes em vez de cancelar a competição”, havia dito o Presidente da Federação Mundial de Squash, Zena Wooldrige.

Sediado na Suíça, o Tribunal Arbitral do Esporte deliberou em favor do cancelamento ou mudança do local do evento caso a equipe israelense fosse impedida de participar.

O Ministro dos Esportes de Israel, Chili Trooper, classificou a situação como absurda e disse ser inaceitável a discriminação dos atletas israelenses pelo governo da Malásia.

A decisão de Kuala Lumpur de banir a equipe israelense foi recebida de braços abertos pelo grupo terrorista Hamas. Em uma entrevista para a rede de notícias indiana The Siasat Daily, o Porta-voz do Hamas, Abdel Latif al-Qanum, celebrou “posição infindável da Malásia de se opor a normalização das relações com a ocupação (Israel) e apoio ao povo palestino”.