Gabinete do coronavírus se reúne em Jerusalém (foto: Haim Tzach, GPO) Gabinete do coronavírus se reúne em Jerusalém (foto: Haim Tzach, GPO)

Medida que eleva a multa de 200 para 500 shekels tem por objetivo frear a proliferação do coronavírus.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 23/06/2020

 

Na noite desta segunda-feira (22), em uma tentativa de conter o avanço do coronavírus, o governo israelense aprovou uma medida que eleva o valor da multa por não usar máscara em espações públicos.

Assim, a partir desta terça-feira (23), aqueles que não usarem máscaras ao saírem às ruas estarão sujeitos a uma multa de 500 shekels, o equivalente a aproximadamente 146 dólares ou 757 reais.  Antes disso, o valor da multa havia sido estipulado em 200 shekels.

Policial israelense distribui máscaras em Tel Aviv. (Foto: Dovrut HaMishtará)

Além disso, a fiscalização será ampliada em todo o país para garantir que os israelenses respeitem os decretos de distanciamento social em vigor.

As medidas foram aprovadas pelo “gabinete do coronavírus”, um grupo de 14 ministros do governo de Benjamin Netanyahu e Benny Gantz criado para conduzir a luta contra a pandemia da doença covid-19 em Israel. Além de Netanyahu e Gantz, integram o gabinete os ministros da saúde, da fazenda, da segurança pública, das relações exteriores, da educação, da economia e da indústria, da ciência e tecnologia e mais.

O gabinete do coronavírus se reuniu diante do aumento do número de pacientes diagnosticados com a doença covid-19 nos últimos dias. De ontem para hoje, 12.970 testes foram realizados e 337 novos casos foram confirmados pelo Ministério da Saúde de Israel. Até agora, 307 pessoas vieram a óbito em Israel vítimas de complicações ligadas a covid-19.

Mas apesar do aumento do número de casos de coronavírus, os índices preocupantes, aqueles capazes de levar o sistema de saúde ao colapso vêm se mantendo estáveis. Apesar de Israel ter hoje 5.127 casos ativos de covid-19, apenas 194 precisaram ser hospitalizados em todo o país e só 42 são considerados graves. O número de pacientes em coma induzido e que sobrevivem com a ajuda de respiradores é de apenas 27 em todos os hospitais de Israel.