Benjamin Netanyahu, Primeiro-ministro de Israel, na Assembleia Geral das Nações Unidas em 27 de setembro de 2018. (Foto: Caption/YouTube) Benjamin Netanyahu, Primeiro-ministro de Israel, na Assembleia Geral das Nações Unidas em 27 de setembro de 2018. (Foto: Caption/YouTube)

Convocação foi feita após Secretário de Estado dos Estados Unidos afirmar que o Irã pode ter uma bomba nuclear em “algumas semanas”.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 02/02/2021

 

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou nesta segunda-feira, o Conselho de Segurança Nacional de Israel para uma reunião que deverá acontecer na manhã desta quarta-feira (3). Sem se reunir há mais de dois meses, desde 29 de novembro de 2020, o conselho de ministros e militares deve debater a ameaça iraniana e a possibilidade de que Joe Biden conduza os Estados Unidos de volta ao Plano de Ação Conjunta Global, JCPOA na sigla em inglês.

Netanyahu convocou o Conselho de Segurança dias após a veiculação de uma entrevista concedida pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, à rede NBC. Questionado pela repórter Andrea Mitchell se ainda há tempo para a diplomacia, em face da possibilidade de que o Irã obtenha armas nucleares em alguns meses, Antony Blinken disse que o regime dos aiatolás pode estar “a algumas semanas apenas” distante de uma bomba nuclear.

A reunião do Conselho de Segurança Nacional acontece ainda, dias após o atentado contra a Embaixada de Israel na Índia. Na última sexta-feira (29), uma explosão provocada por uma bomba de fabricação caseira destruiu veículos estacionados próximo à embaixada. Felizmente, não houve feridos.

Em janeiro deste ano, o Porta-voz do governo do Irã, Ali Rabiei, informou à agência de notícias estatal iraniana que o presidente Hassan Rouhani deu ordens para que o país desse início ao processo de produção de urânio enriquecido a 20% na usina nuclear de Fordo. Em seguida, O Ministério das Relações Exteriores de Israel pediu uma resposta da comunidade internacional para esta nova violação e disse que este deve ser “um alerta para todos aqueles que defendem que sejam feitas concessões ao Irã”