“O fim está próximo”, disse o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na chegada das primeiras doses da vacina da Pfizer contra o coronavírus a Israel.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 09/12/2020

 

Assim como o Presidente do Estado de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que “pretende ser o primeiro a tomar a vacina” contra o coronavírus desenvolvida pela empresa farmacêutica americana Pfizer em parceria com a BioNTech.

Em um país onde a vacinação não será obrigatória, mas um direito, gratuito, Netanyahu disse que dará o exemplo para a população.

“Eu acredito nesta vacina e quero que os cidadãos israelenses sejam vacinados”, falou o primeiro-ministro.

Netanyahu disse ainda que conversou na noite desta terça-feira (8), “pela oitava vez”, com o presidente da Pfizer, Albert Bourla, e espera que a vacina seja aprovada pelo FDA e Ministério da Saúde de Israel “já nos próximos dias”.  Até lá, o medicamento que chegou hoje a Tel Aviv ficará armazenado no centro de distribuição da farmacêutica israelense Teva.

“O fim está próximo. Por enquanto, obedeçam as medidas de distânciamento social, usem máscaras, lavem as mãos”, disse.

Na pista do aeroporto internacional Ben Gurion em Tel Aviv, para receber as primeiras doses da vacina contra a covid-19, o Ministro da Saúde de Israel, Yuli Edelstein disse trabalhar dia e noite para garantir contratos com empresas que estão desenvolvendo a vacina contra o coronavírus. Além da Pfizer, as empresas AstreZeneca e Moderna também se comprometem a vender milhões de doses de suas drogas para o Estado de Israel.

Edelstein disse ainda que acompanhará de perto a campanha de vacinação para garantir que “todos os cidadãos israelenses que quiserem, possam em um curto período de tempo, ser vacinados de forma segura”.

De acordo com a mídia israelense, a campanha israelense de vacinação contra o coronavírus já tem data para começar. O objetivo é que até o dia 20 de dezembro, tudo esteja pronto para que Netanyahu e Rivlin tomem a vacina.

Nesta quinta-feira (10), uma audiência de emergência coordenada pelo FDA (Food and Drug Administration) deverá julgar se a vacina da Pfizer contra o coronavírus terá seu uso autorizado nos Estados Unidos. Enquanto isso, o Reino Unido e o Bahrein foram os primeiros países do mundo a aprovar o uso do medicamento.