Na terça-feira, o Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Natanyahu, disse que “Israel tem contatos com a maioria dos países árabes.”
Por Benjamin Kerstein, The Algemeiner
Durante um discurso em Tel Aviv na última terça-feira, 18, o Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu disse que o país, “mantém contatos, públicos e secretos, com muitos líderes do mundo árabe”.
Se antes Israel era visto como o maior inimigo de países árabes em todo o mundo, hoje em dia, esta perspectiva mudou. De acordo com o Premier israelense, “existem ligações entre Israel e os países árabes, a maioria dos países árabes.”
As palavras do Primeiro-ministro de Israel vieram em um momento crítico para o processo de paz e reforçam o comprometimento de Israel e a possibilidade de haver acordos entre o Estado judeu e os países muçulmanos.
No final do mês, acontecerá no Bahrein, o Fórum econômico “Paz para a Prosperidade “. Esta é a primeira iniciativa do governo americano referente ao “plano de paz do século” para o Oriente Médio. De acordo com a Casa Branca, o objetivo do fórum é mostrar para israelenses e países vizinhos, o potencial econômico da região se houver paz. Abrir os olhos de todos para o fato de que um acordo de paz, trará consigo, desenvolvimento e prosperidade.
No discurso de terça-feira, Bibi Netanyahu disse: “Muito em breve haverá uma importante conferência no Bahrein, onde os Estado Unidos tentarão resolver os problemas da região (Oriente Médio) e criar um futuro melhor”.
A Autoridade Palestina se recusa a participar do fórum econômico que está sendo idealizado pelo governo de Donald Trump. Já os israelenses, segundo Netanyahu, lá estarão, prontos para tentar mais uma vez, alcançar a paz.
“É claro que os israelenses estarão presentes”, disse Netanyahu, confirmando que uma missão econômica israelense, participará das reuniões.
Superpotências se reunirão em Jerusalém
Netanyahu também observou que: “No início da próxima semana, haverá uma reunião histórica e sem precedentes em Jerusalém. Participarão desta reunião, os conselheiros de segurança nacional dos EUA, Rússia e Israel. Esta é uma cúpula muito importante para garantir a estabilidade do Oriente Médio em tempos turbulentos.”
“Um fato importante sobre esta reunião das duas superpotências mundiais no Estado de Israel, é que ela demonstra a atual posição internacional do Estado judeu”, disse orgulhoso Primeiro-ministro de Israel.