Comitê para Eliminação da Discriminação Racial das Nações Unidas exigi que Autoridade Palestina combata o “discurso de ódio e a incitação à violência, principalmente contra israelenses”.
Unidos com Israel
Na última sexta-feira (30), o Comitê para Eliminação da Discriminação Racial das Nações Unidas determinou que a organização deverá retirar dos seus livros escolares todo e qualquer conteúdo antissemita.
De acordo com a instituição UM Watch, 18 especialistas de diferentes países, analisaram o histórico da Autoridade Palestina, conteúdo de seus materiais escolares e políticos, além de sua legislação. O trabalho do comitê rendeu um relatório que foi adotado no dia 23 de agosto e publicado no final da semana passada.
No relatório, o comitê destacou a existência de discursos de ódio em “meios de comunicação, especialmente aqueles controlados pelo Hamas, mídias sociais, declarações de funcionários públicos, currículos e livros escolares.” Segundo os especialistas, estes materiais “alimentam o ódio e podem incitar a violência, em especial, o discurso de ódio contra os israelenses.”
O comitê determinou ainda que os palestinos deverão alterar sua legislação com o intuito de fortalecer o combate ao antissemitismo.
Este trabalho de combate ao discurso de ódio e ao antissemitismo deverá ser concluído dentro de um ano.
Esta é uma rara crítica das Nações Unidas à Autoridade Palestina. Todos sabemos que o órgão internacional prefere usar seus comitês e decisões contra o Estado de Israel.
De acordo com ONG UM Watch, autora da petição crítica a Autoridade Palestina, ironicamente, organização como a Anistia Internacional e a Human Right Watch, não compareceram a cessão do Comitê para Eliminação da Discriminação Racial das Nações Unidas. Estas e outras organizações, que deveriam defender os direitos humanos, e fazem lobby pelo reconhecimento da Palestina como um Estado, se ausentaram quando deveriam denunciar o antissemitismo recorrente na Autoridade Palestina.
No início deste ano por exemplo, quando Israel foi alvo de uma investigação nas Nações Unidas, aproximadamente 40 ONGs se apresentaram para denunciar os “crimes” israelenses e as “ofensas aos direitos humanos”.