Arquivo (Ilustração): Mulher Palestina protesta na Faixa de Gaza. (Foto: Abed Rahim Khatib/Flash90) Arquivo (Ilustração): Mulher Palestina protesta na Faixa de Gaza. (Foto: Abed Rahim Khatib/Flash90)

Com a prisão de Alaa Bashir, terrorista do Estado Islâmico que planejava atentado suicidam Israel, diversas facções palestinas começaram uma campanha pela sua libertação. A campanha está sendo chamada de “We are all Alaa Bashir” ou em português, “Somos todos Alaa Bashir”.

David Aghiarian, Unidos como Israel

Alaa Bashir, uma professora de Alcorão de 23 anos, habitante da aldeia de Jinspot próxima a Calquília, na Cisjordânia, foi presa há aproximadamente, duas semanas pelas forças de segurança da Autoridade Palestina. A notícia foi divulgada em primeira mão na manhã deste domingo pelos jornais israelenses Ynet e Yediot Ahronot.

Segundo testemunhas, Alaa Bashir foi presa na mesquita Othman Bin Affan enquanto dava aulas de alcorão para crianças palestinas. Bashir é acusada pela Autoridade Palestina de integrar o grupo terrorista Estado Islâmico e de planejar um atentado suicida em Israel.

A prisão de Alaa Bashir desencadeou diversos protestos e campanhas onde palestinos pedem a soltura da terrorista.

Os organizadores da campanha acusam a Autoridade Palestina pela profanação de uma mesquita e pela prisão de uma mulher que ensina o Alcorão. A campanha exige que organizações palestinas e internacionais em prol dos Direitos Humanos se manifestem e pressionem a Autoridade Palestina a libertar a terrorista.

Post do “Centro de Informação da Palestina”:

“Pelo 13º dia consecutivo, as autoridades em Calquília mantém o sequestro da professora Alaa Bashir. Ela foi sequestrada dentro da mesquita Othamn  Bin Affan na aldeia de Jinspot em Calquília.

#somostodosalaabashir”

 

As manifestações exigindo a libertação de Alaa Bashir, obrigaram as forças de segurança da Autoridade Palestina a publicarem um comunicado para acalmar os ânimos da sociedade. O grupo, presidido por Mahmoud Abbas, informou através de uma curta nota que a “prisão de Alaa Bashir foi realizada uma vez que o plano estremeceria a estabilidade da região”.

Segundo o jornal israelense Jerusalem Post, a Organização Árabe pelos Direitos Humanos no Reino Unido advertiu a Autoridade Palestina e suas forças de segurança contra a tortura de Alaa Bashir para este esta venha a confessar os crimes. A organização pede ainda que seus parentes e advogados possam visitá-la na prisão.

Segundo a Autoridade Palestina, Alaa Bashir “foi presa legalmente e sua prisão não tem qualquer motivação político-partidária”, informou o Jerusalem Post. A Autoridade Palestina divulgou ainda que que os advogados de Bashir e representantes da Comissão Palestina Independente pelos Direitos Humanos receberam autorização para visitá-la.

 

Posts no Twitter pedem a libertação da terrorista do Estado Islâmico, Alaa Bashir, presa pela Autoridade Palestina.