Milos Zeman, presidente tcheco, e Benjamin Netanyahu, Primeiro-ministro do Estado de Israel (Screenshot/YouTube) Milos Zeman, presidente tcheco, e Benjamin Netanyahu, Primeiro-ministro do Estado de Israel (Screenshot/YouTube)

Resolução aprovada pelo parlamento da República Checa condena qualquer forma de antissemitismo e proibi o financiamento do governo à grupos ligados ao BDS.

Unidos com Israel

Nesta terça-feira (22), o Parlamento da República Checa aprovou uma resolução condenando o BDS, movimento que promove o boicote, o desinvestimento e sanções contra Israel. Além disso, a decisão condena “qualquer manifestação antissemita direcionada contra indivíduos, instituições religiosas, organizações e contra o Estado de Israel”.

A resolução foi proposta frente ao avanço do antissemitismo na Europa e principalmente na própria República Checa. Segundo dados da CONIB, a Confederação Israelita do Brasil, entre os anos de 2015 e 2018, houve um aumento de 189% nos incidentes ligados ao antissemitismo.

Ainda de acordo com dados coletados pela CONIB, em 2018 apenas, foram registrados 347 incidentes antissemitas.

A resolução aprovada nesta terça-feira pela grande maioria do parlamento checo também condena e rejeita “qualquer forma de questionamento ao direito do Estado de Israel de existir e se proteger”.

Jan Bartosek, líder do partido Democrata Cristão, que propôs a resolução disse “estar convencido de que Israel é nosso aliado estratégico no Oriente Médio”.

Israel Katz, Ministro das Relações Exteriores de Israel, comemorou o que chamou de “a adoção de uma importante resolução pelo parlamento checo, que condena qualquer forma de antissemitismo”. Segundo ele, este passo “reflete uma forma verdadeira de amizade entre os dois países”.

No ano de 2018, durante visita oficial ao Estado de Israel, o presidente da República Tcheca, Milos Zeman, prometeu que faria o que estivesse ao seu alcance para transferir a embaixada do país de Tel Aviv para Jerusalém.