Conselho Econômico e Social das Nações Unidas rejeita requerimento de status especial para organização palestina ligada ao Hezbollah. Por 28 votos a 14, prevaleceu a resolução proposta por Israel.

O Conselho Econômico e Social das Nações Unidas não permitiu que uma ONG palestina, ligada ao terrorismo, fosse agraciada com o status consultivo da ONU. Por 28 votos a 14, prevaleceu a resolução proposta por Israel e o status foi negado.

A ONG palestina Shahed, se esconde atrás da bandeira dos direitos humanos, mas é na realidade, segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel, um “braço do Hamas no Líbano.”

Em árabe, a palavra Shahed ou Shahid, quer dizer testemunha, mas é comumente utilizada para classificar um mártir. É comum vermos um homem-bomba ou um terrorista que foi morto em combate, ser chamado de Shahid.

Em janeiro deste ano, a organização pediu às Nações Unidas, que lhe fosse concedido o status consultivo. Este status, é concedido para organizações não governamentais parceiras das Nações Unidas. Com ele, a ONG palestina participaria ativamente de importantes reuniões na ONU e seria até mesmo consultada pelo órgão internacional.

A resolução que negou o status à ONG Shahed foi uma iniciativa da delegação israelense para as Nações Unidas.

Brasil, Canadá, Colômbia, França, Alemanha, Japão, Coréia do Sul, Estado Unidos e outros países votaram contra a organização e a favor de Israel. Irã, Venezuela, Sudão, China e outros votaram contra Israel.

A grande surpresa foi a Índia que pela primeira vez na história, rompeu com a tradição e votou a favor de Israel na ONU.

“Este é um voto verdadeiramente histórico. A Índia finalmente quebrou o seu padrão de votação”, disse Vijeta Uniyal, fundador da organização Indianos por Israel indianos para Israel.

Maya Kadosh, uma diplomata israelense na Índia, agradeceu ao país com um post em sua conta no Twitter: “Obrigado Índia por se posicionar ao lado de Israel nas Nações Unidas. Assim, conseguimos impedir que a organização terrorista “Shahed”, obtenha o status de de observadora na ONU. Juntos continuaremos a agir contra organizações terroristas que buscam o mal.”