“Partindo hoje para Jerusalém”, tuitou Antony Blinken na noite desta segunda-feira.
Por Unidos com Israel
Tel Aviv, 25/05/2021
Antony Blinken chegará a Israel nesta terça-feira (25), para a sua primeira visita oficial ao país desde que assumiu em janeiro deste ano, o cargo de Secretário de Estado dos Estados Unidos.
De acordo com o jornal Jerusalem Post, a primeira visita de Blinken a Jerusalém tem o objetivo de assegurar a longevidade do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
“Partindo hoje para Jerusalém. Mesmo quando trabalhávamos com as partes e nossos parceiros em busca de um cessar-fogo, também estávamos focamos no nosso caminho a diante, que incluem medidas que podemos adotar para construir um futuro melhor para israelenses e palestinos”, tuitou Blinken.
O Secretário de Estado dos Estados Unidos se reunirá com o Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com o chanceler Gabi Ashkenazi e com o Embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan. Blinken deve se reunir também com o presidente Reuven Rivlin antes de seguir para Ramallah e depois para o Egito e Jordânia.
Em um comunicado divulgado hoje pela Casa Branca o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o tour de Blinken no Oriente Médio está ligada com o compromisso do seu governo para com a segurança de Israel.
Biden disse ainda que Blinken irá se reunir com a liderança palestina “depois de anos de negligência”. Isto, em uma clara crítica a administração Trump que em 2018 começou a pressionar a Autoridade Palestina a aceitar sua visão para o futuro do Oriente Médio. Em função disso, em fevereiro de 2020 a Autoridade Palestina anunciou que romperia suas relações com Washington após “rejeitar totalmente o acordo do século”.
Em abril deste ano a administração Biden anunciou que voltaria a investir nos palestinos e que destinaria 235 milhões de dólares para projetos na Judeia e Samaria e na Faixa de Gaza. Aproximadamente um mês após este anúncio, foguetes foram lançados pelo Hamas contra a cidade de Jerusalém dando início a operação “Guardião das Muralhas”, o primeiro grande conflito entre Israel e o terrorismo palestino desde 2016.