O Yom HaZikaron é o dia em que lembramos dos soldados mortos do IDF e das vítimas do terrorismo. Em Israel, as celebrações começam hoje à noite e terminarão amanhã ao fim do dia, com a cerimônia que abrirá os festejos de Yom Hatzmaut, o Dia da Independência do Estado judeu.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Hoje à noite em Israel, celebramos o Yom Hazikaron, ou em português, o dia em memória aos soldados do Exército de Defesa de Israel (IDF) mortos e as vítimas do terrorismo. Por aqui, este é um dia de luto e de homenagens.
Durante todo o dia de Yom Hazikaron, homenageamos aqueles soldados do IDF que caíram como heróis, em combate, e que dedicaram suas vidas à defesa do Estado de Israel e de seu povo. É durante o Yom Hazikaron que homenageamos também, as vítimas do terrorismo que tiveram suas vidas ceifadas pelo ódio.
Precisamente às 20h desta segunda-feira (27) uma sirene soará por todo o território israelense. Ela é o sinal do início de Yom Hazikaron. Após a sirene, um minuto de silêncio será respeitado e uma cerimônia no Muro das Lamentações em Jerusalém, marcará este dia tão significativo para o povo de Israel.
Este ano, a cerimônia, que contará com a presença de Reuven Rivlin, Presidente do Estado de Israel, e de Benny Gantz, Presidente do Knesset, acontecerá sem a participação do público. Tudo será transmitida pela televisão e pelas redes sociais para todo o mundo. Enquanto deputado, o hoje Presidente do Brasil Jair Messias Bolsonaro, participou desta cerimônia em 2016.
Amanhã às 11 horas da manhã, outra sirene soará e mais um minuto de silêncio será dedicado aos heróis de Israel. Esta segunda sirene, tradicionalmente, marca o início das cerimônias em escolas e cemitérios militares de todo o país. Todos os anos, milhares de israelenses vão aos cemitérios para homenagear os soldados do IDF.
Em 2020, infelizmente, de acordo com as medidas de isolamento adotadas pelo governo israelense para conter o avanço do coronavírus, não haverá cerimônias em cemitérios militares. Estes locais, assim com as escolas, estarão fechados. Mesmo assim, os israelenses poderão acompanhar pela televisão, a uma única cerimônia. Ela acontecerá no Memorial Har Hertz em Jerusalém, o principal cemitério militar do país, e será transmitida pela televisão e pelas redes sociais. Tudo acontecerá sem a participação do público.
A decisão de fechar cemitérios no dia de Yom Hazikaron, apesar da flexibilização das normas de isolamento, causou muita polêmica em Israel. Muitos familiares de soldados mortos ameaçam protestar e deslocar-se, apesar das restrições, até o local onde seus estes queridos descansam.
Ainda amanhã, no final do dia, precisamente às 19:40h, uma cerimônia também no Har Hertzl em Jerusalém, marcará o fim de Yom Hazikaron e o início de Yom Hatzmaut, o Dia da Independência de Israel. Este ano, sob a sombra do coronavírus, Israel completa 72 anos.
A legislação israelense determina que Yom Hatzmaut comece no exato momento em que termina Yom Hazikaron. Um está ligado ao outro. Não podemos celebrar a existência do Estado de Israel sem antes homenagear aqueles que entregaram suas vidas por ele.
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